A Bacia do Araripe, no Cariri, é uma jazida riquíssima em fósseis de vários períodos geológicos.
Lá, paleontólogos escavam um nº absurdo de fósseis bem conservados. O grupo dos insetos é o maior: 230 espécies.
Mas o Cariri também escava peixes, plantas e dinossauros. Veja os fósseis de maior impacto científico:
Aratasaurus museunacionali: um dos mais antigas da Bacia. Sobreviveu ao incêndio do Museu Nacional.
É também o único fóssil petrolizado do Araripe, uma condição rara para a região.
Santanaraptor placidus: o primeiro fóssil a se encontrar tecidos moles (pelos, músculos e vasos sanguíneos).
Rhacoleppis buccalis: descoberta do primeiro coração fossilizado de um vertebrado. Peixe com 7 cavidades no órgão.
Incogemina nubila: com o fóssil raro, descreveram a primeira mortandade seletiva de insetos aquáticos.
A pesquisa de 2020 levanta questões sobre o aquecimento global: até que ponto as espécies conseguem suportar?
Fóssil raro de inseto voador é encontrado na Bacia do Araripe
Sume marcosi: camarão luminescente. provavelmente chegou ao Araripe por meio de tsunamis e terremotos.
Ele evidencia bem o mar no sertão. Álamo Saraiva, paleontólogo da Urca, sobre a importância do camarão
Ele evidencia bem o mar no sertão.
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Catalina Leite
Catalina Leite e Fátima Sudário
Tatiana Fortes, Divulgação/PF, Maurilio Oliveira, Juliana Sayão, D. Silva, F. Tadeu, Arianny Storari e A.P. Pinheiro.