Oi! Mari aqui. Sabe, esses dias vi muita gente com insônia e queria conversar com você sobre as possíveis causas disso.
Desde que a pandemia de Covid-19 começou, surgiram muitos relatos de sonhos intensos.
Sério, muita gente sonhava que esquecia a máscara em casa e era perseguida pela polícia, ou algo parecido!
Mas também houve aqueles com mais dificuldade para dormir. Aquilo de deitar e não conseguir fechar o olho…
De acordo com vários estudos da Medicina do Sono, isso é uma das diversas consequências da pandemia.
Deram até nome para o fenômeno: coronasomnia.
As causas da coronasomnia ainda são pouco conhecidas. Podem ocorrer pelo cenário de crise ou pela infecção viral.
Por exemplo: menos exposição ao sol, estresse pela crise e depressão prejudicam o sono.
Todos esses fatores têm aumentado durante a pandemia, principalmente em relação à saúde mental.
Alerta para a saúde mental: crescem casos de ansiedade e depressão
Por outro lado, a insônia pode ser uma sequela da Covid-19. Muitos estudos já indicam que o vírus atinge o cérebro.
Ansiedade, depressão, tontura, perda de memória e confusão mental são outros sintomas cerebrais da Covid-19.
A própria perda de olfato e paladar podem ser consequência do vírus no cérebro.
O sono instável é preocupante por afetar a imunidade. Mas há outro problema escondido: a automedicação.
No Canadá, por exemplo, 27% de pessoas (entre 5.525) afirmaram tomar remédios para dormir na pandemia.
A automedicação é perigosa porque pode esconder outras doenças do sono, além de arriscar overdose e dependência.
Então, se você está com dificuldades para dormir, as dicas são:
Reduzir ingestão de cafeína e álcool, não usar equipamentos eletrônicos antes de dormir e ter uma rotina de sono.
Mas, ei, se a insônia continuar, é sempre bom buscar ajuda profissional, como um psicólogo ou um neurologista.
Catalina Leite
Catalina Leite Fátima Sudário
Artigo "Coronasomnia: insônia incontrolável e automedicada preocupa os especialistas em medicina do sono", da Medscape