Quinta é feriado, que delícia! 21 de abril, dia de Tiradentes. Vale lembrar a história de um herói nacional, certo?
Joaquim José da Silva Xavier nasceu em 1746, durante o Brasil Colônia, na atual cidade de Tiradentes (MG).
Ele tentou ser muitas coisas: minerador, mascate, tropeiro, dentista… Sim, daí veio o apelido.
Mas se deu bem como alferes, posto da força militar de Minas Gerais, subordinada à Coroa Portuguesa.
Apesar da obediência por profissão, Tiradentes tinha muitas críticas à Coroa.
Na época, os mineradores eram forçados a pagar o quinto, um tributo de 20% sobre o ouro extraído.
O tributo era tanto que não demorou para os trabalhadores não conseguirem pagá-lo.
Então, a Coroa autorizou a derrama, ou seja, o pagamento do faltante do tributo em objetos pessoais.
Foi por isso que surgiu o movimento da Inconfidência Mineira, que exigia independência da Coroa Portuguesa.
Fervoroso, atento à política e admirador da independência dos EUA, Tiradentes logo uniu-se à causa.
Assumiu liderança e tramou a morte do governador da capitania de Minas Gerais, Visconde de Barbacena.
Afinal, era por meio do Visconde que a Coroa mandava o recolhimento dos tributos, muitas vezes usando de força.
Mas o assassinato não ocorreu. O inconfidente José Silvério dos Reis confessou a trama ao visconde
Tiradentes foi um dos poucos que confessou abertamente as intenções e foi condenado ao enforcamento.
Depois, a Coroa decapitou a cabeça e desmembrou Tiradentes. A cabeça do inconfidente foi exposta em praça pública.
Tiradentes foi executado no dia 21 de abril de 1792. Desde então, virou um mártir e herói nacional pela independência.
O feriado foi instituído pela Lei Nº 4.897/1965, durante a Ditadura Militar, pelo marechal Castelo Branco.
Catalina Leite
Fátima Sudário
Brasil Escola
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