A Globo perdeu o controle do Brasileirão com a chegada da Liga Forte União?
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Locutor esportivo da Rádio O POVO CBN. Radialista formado e acadêmico em jornalismo pela Universidade Estácio, já trabalhou em diversas rádios de Fortaleza, atuando como narrador e em outras funções, incluindo a parte técnica. Esta coluna trata sobre mídia esportiva e analisa os avanços das transmissões esportivas em todas as plataformas
A Globo perdeu o controle do Brasileirão com a chegada da Liga Forte União?
Lógica dos direitos de transmissão de TV vem sofrendo mudanças com a chegada de novos players, o que deixa o público confuso sobre o cenário atual
Foto: Mateus Lotif/Fortaleza EC
Câmera de transmissão no jogo Palestino x Fortaleza pela Copa Sul-Americana 2023
Apesar da entrada de novos players na transmissão do Brasileirão, como Record, YouTube e Amazon, a Globo segue com grande influência na produção das imagens. Em 2025, a emissora carioca será responsável pela geração e produção de 8 das 10 partidas por rodada, um cenário que se assemelha ao dos anos anteriores. Na prática, isso significa que a Globo continua com um papel central na definição da experiência de transmissão do campeonato, mesmo sem deter todos os direitos de exibição.
Até 2024, a Globo já comandava a produção de praticamente todos os jogos do Brasileirão, exceto os do Athletico-PR em casa, que eram gerados pela LiveMode, empresa que também gerencia o canal CazéTV. A expectativa era que a LiveMode expandisse sua atuação em 2025, já que intermediou a negociação dos direitos dos clubes da Liga Forte União (LFU). No entanto, ela produzirá apenas duas partidas por rodada.
Os jogos que passarão na Record e na CazéTV serão sempre os mesmos e terão produção da LiveMode, assim como a partida exclusiva da Amazon. As demais transmissões seguirão sob o comando da Globo.
A emissora conseguiu manter sua relevância ao oferecer à LFU a geração das imagens. Isso reduziu os custos operacionais da liga e garantiu a qualidade das transmissões, dada a experiência da Globo no setor. Nos bastidores, estima-se que cada transmissão custe entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, dependendo da complexidade do evento.
A Globo conta com seus próprios caminhões de transmissão, o que diminui os custos. Já a LiveMode precisa locar serviços de produtoras, encarecendo a operação. Além disso, as transmissões não terão padronização. Cada empresa definirá os ângulos das câmeras, os replays e a escolha das imagens exibidas.
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