Jornalista formado na Universidade Federal do Ceará (UFC). Foi repórter do Vida&Arte, redator de Primeira Página e, desde 2018, é editor de Esportes. Trabalhou na cobertura das copas do Mundo (2014) e das Confederações (2013), e organizou a de 2018. Atualmente, é editor-chefe de Cidades do O POVO. Assinou coluna sobre cultura pop no Buchicho, sobre cinema no Vida&Arte e, atualmente, assumiu espaço sobre diversidade sexual e, agora, escreve sobre a inserção de minorias (com enfoque na população LGBTQ+) no meio esportivo no Esportes O POVO. Twitter: @andrebloc
A taça encerra uma provocação do Fortaleza, campeão masculino da segunda divisão em 2018, e até de Guarany de Sobral e Ferroviário, primeiros colocados do quarto patamar nacional em 2010 e 2018
Como a Iara Costa está em merecidas férias, vou abrir um breve hiato na coluna para falar de um dos maiores feitos da história do futebol feminino.
Aliás, um não, dois. O primeiro foi ali em agosto, quando a equipe feminina do Alvinegro de Porangabuçu goleou o JC Futebol Clube-AM e carimbou o acesso à Série A1 nacional. Já ali era a coroação de um trabalho longo, encerrando uma sequência de frustrantes "quase acessos".
Eis que, nesse fim de semana, o grande salto virou taça. Apesar da derrota para o Athletico-PR por 2 a 0 na ida, a equipe feminina do Ceará devolveu o revés com gols de Pissaia e Juh Morais e contou com atuação decisiva da goleira Thaís para garantir o título.
A taça encerra uma provocação do Fortaleza, campeão masculino da segunda divisão em 2018, e até de Guarany de Sobral e Ferroviário, primeiros colocados do quarto patamar nacional em 2010 e 2018, respectivamente.
Mais que isso. O Ceará é o primeiro nordestino campeão de uma divisão nacional. A equipe devia inspirar rivais, tal qual o Vovô já fez ao organizar as finanças e virar um time masculino incontestavelmente da elite brasileira.
Tem gente que vai tentar diminuir. Balela de perdedor. As meninas estão na história, bem como o técnico Erivelton — que era um belo zagueiro, diga-se.
(Nota do colunista: apesar de saber que as jogadoras avalizam, aprendi com minha ex-colega Ana Flávia Gomes que "Meninas do Vozão" soa meio jocoso; opto, portanto em não usar — o que não diminui minha admiração por elas)
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