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Brasil na presidência do Brics 2025
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Eleita uma das dez melhores executivas do Brasil, Anette de Castro é vice-presidente da Mallory. Líder e cofundadora do Grupo Mulheres do Brasil

Brasil na presidência do Brics 2025

.A presidência do Brasil no Brics também abre espaço para o desenvolvimento de novos mecanismos de financiamento e incentivos ao empreendedorismo feminino
Tipo Opinião
Brics foi formado inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e depois ampliado (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Brics foi formado inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e depois ampliado

Em 2025, o Brasil assumirá a presidência do Brics em um momento estratégico para reforçar sua liderança global. Mais do que uma posição simbólica, essa é uma oportunidade concreta de impulsionar uma agenda que combine crescimento econômico, preservação ambiental e justiça social.

O desafio é transformar discursos em ações tangíveis, garantindo que o desenvolvimento sustentável não seja apenas um compromisso institucional, mas uma realidade que beneficie a população. A proposta brasileira de aproximar o Brics da sociedade civil é um passo essencial para tornar o bloco mais conectado com as demandas reais.

O crescimento sustentável só será possível com a participação ativa de diversos setores, e isso inclui fortalecer políticas públicas voltadas para inovação, energias renováveis e agricultura sustentável. Além disso, fomentar o intercâmbio tecnológico e financeiro entre os países do Brics pode acelerar soluções para desafios globais, como a segurança alimentar e a transição energética. Nesse cenário, a Women's Business Alliance (WBA) se destaca como uma aliada fundamental.

A inclusão de mulheres em posições de liderança não é apenas uma questão de equidade, mas um fator-chave para o avanço econômico e social. Empresas e governos que apostam na diversidade colhem resultados mais inovadores e sustentáveis. Ao fortalecer iniciativas como a WBA, o Brasil pode transformar a igualdade de gênero em uma força propulsora de crescimento e produtividade.

A presidência do Brasil no Brics também abre espaço para o desenvolvimento de novos mecanismos de financiamento e incentivos ao empreendedorismo feminino. Pequenos e médios negócios liderados por mulheres têm enorme potencial de impacto social e econômico, mas ainda enfrentam barreiras estruturais. Políticas que facilitem o acesso ao crédito e promovam redes de apoio podem ser diferenciais para transformar essa realidade.

A agenda do Brics 2025 precisa ir além das discussões diplomáticas e gerar mudanças concretas. Se o Brasil conseguir aliar crescimento sustentável e inclusão social, deixando um legado de ações efetivas, poderá marcar sua presidência como um divisor de águas na governança global. Ao assumir essa responsabilidade com visão estratégica e compromisso real, o país reafirma seu papel de protagonista e inspira um novo modelo de cooperação internacional.

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