
Eleita uma das dez melhores executivas do Brasil, Anette de Castro é vice-presidente da Mallory. Líder e cofundadora do Grupo Mulheres do Brasil
Eleita uma das dez melhores executivas do Brasil, Anette de Castro é vice-presidente da Mallory. Líder e cofundadora do Grupo Mulheres do Brasil
Nos dias de hoje, a construção de valores em nossas vidas se apresenta como um desafio complexo. Há algumas décadas, a formação ética e moral dos indivíduos era influenciada por histórias e vivências. Contos como "João e Maria" e "Os Três Ursos" não apenas entretinham, mas também transmitiam lições valiosas sobre empatia e convivência. As narrativas de Alice no País das Maravilhas nos levavam a refletir sobre a curiosidade e a busca pelo conhecimento, fundamentais na formação do caráter.
Contudo, como transmitimos esses valores aos jovens de hoje? A era digital, com suas redes sociais, mudou a forma como nos comunicamos. Enquanto as histórias de outrora promoviam o debate e a reflexão, hoje nos deparamos com um ambiente saturado de antagonismos e provocações. O respeito e a empatia parecem ter sido ofuscados por uma cultura de ataques, onde a voz da razão, muitas vezes, é abafada.
É preocupante observar que autoridades, que deveriam servir como modelos, frequentemente perpetuam o bullying e a vingança. A recente penalização de uma das universidades mais respeitadas do mundo por suas pautas de equidade de gênero é um indicativo de que, apesar dos avanços, ainda enfrentamos grandes desafios. O que isso nos diz sobre a qualidade do ser humano que desejamos educar? O ser humano que precisa estar preparado para viver e conviver com a Inteligência Artificial.
Precisamos de uma base sólida que não apenas ensine a coexistência pacífica, mas que também promova a equidade e a compaixão. A construção de valores deve ser uma tarefa coletiva, envolvendo escolas, famílias e a sociedade. Devemos resgatar a importância das histórias que, além de entreter, possam inspirar nossos jovens a serem cidadãos conscientes e respeitosos.
Em suma, a qualidade do ser humano que desejamos educar depende de nossa capacidade de unir valores que promovam a dignidade. Precisamos de um novo compromisso social, em que o diálogo e a compreensão sejam os alicerces de um futuro mais harmonioso. O desafio é grande, mas a esperança é ainda maior. Que possamos construir juntos um mundo melhor, onde os valores sejam não apenas ensinados, mas vividos no cotidiano.
A construção de valores não acontece apenas em grandes discursos, mas, sobretudo, nas ações silenciosas que moldam o caráter e fortalecem os laços sociais. Que sejamos exemplo do mundo que desejamos ver. n
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.