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H2V: Indústria quer crédito tributário e não leilão
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Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico

H2V: Indústria quer crédito tributário e não leilão

O motivo, explica Luis Viga, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV), é a desvantagem financeira
Tipo Opinião

O modelo de leilão, comumente usado para a produção de energia renovável ou térmica pelo governo brasileiro, não deve ser o adotado pelas unidades de hidrogênio verde (H2V). O motivo, explica Luis Viga, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV), é a desvantagem financeira. O ideal para o setor, defende, é o de crédito tributário.

"Esse modelo daria previsibilidade e ajudaria nas decisões de investimento. Aliás, é o investidor que faz todo o investimento, gera emprego, arrecadação e o benefício é dado apenas na produção do hidrogênio verde", ressalta.

Em prática nos Estados Unidos, o modelo de crédito tributário, conta ele, estabelece uma relação de R$ 15 para cada quilo de H2V produzido. No Brasil, o presidente da ABIHV acredita que essa relação pode girar em torno de R$ 6, em um acerto ainda em debate na Comissão Especial de Hidrogênio Verde do Senado.

Por isso, Viga cancelou a ida ao World Hydrogen 2024 Summit & Exhibition, na Holanda, e está há dois dias em Brasília. A negociação conduzida pelo senador cearense Cid Gomes já equacionou 34 artigos, dos 37, mas tem os mecanismos de incentivo à produção em debate crucial.

"Essa indústria pode trazer para o Brasil R$ 70 bilhões em superávit até 2030", destacou, afirmando que os ministérios da Fazenda e Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços estão simpáticos à ideia do crédito tributário.

O modelo ajudaria o setor "deixar de ser MOU (memorando de entendimento) e ser realidade." "A gente vai ter decisão de investimento não só da Fortescue, mas de todo o mercado. A Fortescue tem planos muito maiores dos que foram anunciados. A nossa visão é de longo prazo, de mais e mais investimentos", afirmou, agora, como CEO da empresa que projeta o maior investimento do hub de H2V cearense.

104

por cento foi o crescimento no lançamento de apartamentos de luxo em Fortaleza no último ano, segundo aponta a segunda edição do Anuário DataZAP, estudo promovido pela solução de inteligência imobiliária do Grupo OLX. Ao mesmo tempo, o lançamento de imóveis verticalizados no segmento econômico cresceu 92% no ano passado. Apenas o mercado de médio/alto padrão recuou, com -3% de variação em relação
a 2022.

Solar

A Solar Coca-Cola firmou acordo de cooperação para as ações do Programa Ceará Sem Fome e, em parceria com a ONG SOS Periferia, que gerencia mais de 70 Cozinhas Comunitárias, fornecerá cursos voltados para empreendedorismo, panificação e confeitaria.

Aço cearense

O Grupo Aço Cearense está com inscrições abertas para a 2ª Chamada Aberta da Trilha de Open Innovation do Programa Inovar, que tem o objetivo de gerar conexões com instituições inovadoras do Brasil, capazes de solucionar desafios reais do Grupo. As inscrições vão até 24 de maio e os detalhes estão no programainovar.grupoacocearense.com.br.

Juá

Já a Produtos de Limpeza Juá lançou o projeto Juá Conecta e está recebendo até hoje, 15 de maio, propostas de pesquisadores locais no campo de saneantes e limpeza, inovações e soluções. A companhia mira expandir a produção em 200% neste ano. Os detalhes estão no jualab.sabaojua.com/transparencia/jua-conecta.

 

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