Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM
Foto: Roberta Aline / MDS
O rosto do MEI registrado no CadÚnico é feminino e não branco
Para quem leu reportagem especial do O POVO, que publica o terceiro episódio hoje, 23 de julho, no digital, sabe que os programas sociais são auxílio para tirar as famílias da condição de pobreza.
E levantamento feito pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), mostra que, junto aos benefícios, tornar-se microempreendedor individual (MEI) tem sido um complemento.
O estudo "Empreendedorismo nas Famílias de Baixa Renda" mostra, por exemplo, que 30% dos MEIs do País estão inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
Além disso, como a reportagem do O POVO, escrita pelo jornalista Samuel Pimentel, aponta, o perfil de um dos programas atrelados ao CadÚnico, o Bolsa Família, é dominado pelas mulheres.
E assim também frisa o levantamento do Sebrae, que o rosto do MEI registrado nos programas assistenciais do governo é feminino (55%) e não branco (63%).
Para se ter ideia, no universo de 4,6 milhões de MEIs do CadÚnico, cerca de 52% (2,43 milhões) se formalizaram depois de se inscreverem nos programas de inclusão do governo.
Quando o microempreendedor não é do cadastro, cerca de 11 milhões de empreendedores, quase 58% (6,3 milhões) são homens e 42% (4,6 milhões) são mulheres.
De ocupação, quase metade dos MEIs no CadÚnico (49%) tem foco em 10 atividades registradas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), sobretudo em serviços (5 atividades), comércio (3 atividades) e construção civil (2 atividades).
Vale frisar que o fato de ser MEI não exclui uma pessoa do Cadastro Único. A condição para estar em um programa, como no caso do Bolsa Família, por exemplo, envolve possuir renda familiar por pessoa de até R$ 218.
A realidade revelada no estudo é que quase metade dos MEI no CadÚnico (42,5%) não possui rendimentos no trabalho. Além disso, apenas uma pequena parcela (16%) recebe acima de um salário-mínimo (R$ 1.320, valores de 2023).
Emprego
O Assaí Atacadista está com mais de 44 vagas abertas para atuação no Ceará. Todos os postos são elegíveis para pessoas com deficiência.
Dentre as principais oportunidades estão o cargo de operador de loja e operador de caixa. Os interessados devem se inscrever no banco de talentos da região, pelo link: https://assai.gupy.io, munido de CPF, número de telefone e endereço de e-mail atualizado. É preciso ter mais de 18 anos e Ensino Médio.
Praias
Na volta do recesso parlamentar, a Comissão de Constituição e Justiça analisará o projeto de lei (PL 2511/2024) que tipifica o crime de ocupar ou restringir acesso do público às praias.
Proposta é do senador Esperidião Amin (PP-SC), prevê de seis a dois anos de detenção e multa a quem impedir ou dificultar, mesmo que temporariamente, o acesso livre a praias ou mar. Relator, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), considera importante reunir o máximo de contribuições.
Proenergia
O Proenergia Summit 2024, dos dias 11 e 12 de setembro, em Fortaleza, terá palestra de Luis Viga, gerente regional da Fortescue e presidente da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV), entidade de empresas dos setores de energia, tecnologia e agro, voltadas ao H2V.
O evento Proenergia é realizado pelo Sindienergia-CE, com o apoio da Fiec e do Sebrae. Virá na sua sexta edição, no Centro de Eventos do Ceará, trazendo ainda João Henrique Franklin Neto, presidente da Eletrobras Chesf; Armando Abreu, presidente da Qair Brasil; Elbia Gannoum, da Abeeólica; Markus Vlasits, presidente ABSAE; Rafael Mello, consultor da EPE; André Castro, gerente na Elera Renováveis; José Nunes, presidente da Enel Ceará; Carlos Dornellas, diretor na Absolar etc. Mais informações: proenergiasummit.com.
Banda larga em Fortaleza
Dados da consultoria Teleco mostram que as 14 capitais brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes concentravam uma população de 39 milhões e 12,4 milhões de acessos banda larga fixa em maio deste ano.
No período, a Claro era a líder em banda larga fixa em sete das 14 capitais. Perdeu a liderança em Maceió para a Brisanet e em Goiânia para a Oi.
Em Fortaleza, a Competitiva Alloha Fibra lidera em com um market share de 22,7% dos 664 mil acessos de banda larga fixa. A Brisanet (17,3%) vinha na segunda posição e a Alares (14,5%) em terceiro. A Oi (12,8%), Claro (11,4%) e a Vivo (6,7%) em seguida.
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.