Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM
O principal aporte do BNB, o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), somou R$ 23 bilhões em financiamentos, num crescimento de 7,6% ante igual período do ano passado
A apresentação dos dados será feita pelo presidente do BNB, Paulo Câmara (foto), e pelo diretor de Relações com Investidores, Wanger Rocha, em transmissão pelo Youtube, mas a coluna já detalha os resultados.
O principal aporte do BNB, o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), somou R$ 23 bilhões em financiamentos, num crescimento de 7,6% ante igual período do ano passado.
Segundo estudo do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) da instituição, o valor refletiu em cerca de 282 mil empregos, incremento de R$ 3,59 bilhões na massa salarial do Nordeste e R$ 901,8 milhões na arrecadação tributária.
Para o Etene, o impacto do fundo se reverteu em elevação de R$ 18,62 bilhões no Valor Bruto da Produção e em R$ 8,69 bilhões injetados na economia regional.
Dentre os estados, considerando as aplicações, destacam-se a Bahia (R$ 5,41 bilhões contratados), Ceará (R$ 4,32 bilhões) e Maranhão (R$ 2,12 bilhões).
No segmento de microempresas e empresas de pequeno porte, foram alcançados R$ 2,84 bilhões em créditos contratados, com alta de 13,7% para microempresas e 7% para pequenas empresas.
Na vertente do crédito rural, o Agroamigo Banco do Nordeste totalizou 383 mil operações em R$ 4,56 bilhões de recursos.
As mulheres aqui representaram 50,92% do total de contratos. Quando se fala em agronegócio, foram financiados mais de R$ 5 bilhões.
Já no Crediamigo, programa de microcrédito urbano, foram R$ 5,46 bilhões em 1,81 milhão de operações, chegando a quase dois milhões de clientes.
Aqui as mulheres superaram o rural, equivalendo a 68,2% dos negócios fechados.
Como banco de fomento, o BNB também divulga a participação no Plano Safra 2023/2024, com cerca de R$ 20 bilhões.
Mas no resultado do primeiro semestre de 2024, o balanço destaca também a participação em programas governamentais como o Desenrola Brasil; Programa Acredita; e o Nova Indústria Brasil.
Os números mostram aumento do patrimônio líquido dos fundos de investimento geridos pelo banco, que alcançaram R$ 14,84 bilhões - alta de 29,1% frente a 2023.
Outro destaque frisado em documento assinado pelo presidente do BNB, Paulo Câmara, é que a instituição subiu 14 posições no ranking das 100 marcas mais valiosas do Brasil, chegando ao 55º lugar entre as grandes empresas nacionais, sendo a 2ª marca mais valiosa entre empresas com sede no Nordeste.
Mas na análise dos números, observa-se ainda lucro líquido de R$ 1,02 bilhão no primeiro semestre de 2024 no BNB, num salto de 11%. Já o resultado operacional foi de R$ 1,9 bilhão ( 15%).
Executivos
O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) Ceará realiza amanhã o evento "Café com Finanças", das 7h30min às 9h, no auditório Walter Nogueira, no BS Design, em Fortaleza.
O tema é "Cenários Econômicos 2025", e tem como convidados Fernando Honorato, economista chefe do Bradesco, e Sarah Camarotti, head large corporate do Bradesco.
A mediação é de Luciane Sallas, diretora executiva da M. Dias Branco e diretora vogal do Ibef Ceará.
Networking
O terceiro grupo do Business Network International (BNI) será lançado em Fortaleza, no dia 29 de agosto, às 7h, no La Casa Lounge, rua Cel. Jucá, 210, bairro Meireles.
Cleiton Benízio, diretor executivo do BNI em Fortaleza, e os diretores consultores Gisele Studart, Mônika Vieira e Camilo Castelo, já contabilizam mais de 120 membros e mais de R$ 7,5 milhões gerados em negócios em quase um ano do grupo. No mundo, o BNI tem 39 anos e está em 78 países.
Energia
A Ecom chegou ao mercado do Nordeste depois que o segmento foi aberto pelo Governo Federal, em janeiro de 2024, para o varejo, ampliando o potencial de negócios com as pequenas e médias empresas. Aqueles que pagam cerca de R$ 10 mil com conta de luz.
A promessa da Ecom é de até 30% de redução no custo de energia mensal.
O coCEO e coFundador da Ecom, Márcio Sant'Anna, diz que a empresa avança na Região investindo em conhecimento.
Pois embora seja uma opção migrar do mercado cativo para o livre, "ainda é um assunto, infelizmente, que não é de domínio público", diz.
Para espalhar esse conhecimento e também para atender ao público do Nordeste, dos 700 agentes que possuem no Brasil a Ecom destina 150 para cá.
Outra frente é que todo o processo até a contratação da energia é digital.
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