Logo O POVO+
Enxaqueca afeta trabalho, mulheres e baixa renda
Foto de Beatriz Cavalcante
clique para exibir bio do colunista

Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM

Enxaqueca afeta trabalho, mulheres e baixa renda

Estudo mostra o impacto socioeconômico da enxaqueca no Brasil por ano, que soma mais de R$ 800 bilhões
Tipo Opinião
Veja como prevenir as crises de enxaqueca (Foto: )
Foto: Veja como prevenir as crises de enxaqueca

A economia vai além de números. Muito do comportamento e do que afeta o ser humano se transforma na ponta.

Um destes aspectos que foram levantados foi o impacto socioeconômico da enxaqueca no Brasil por ano, que soma mais de R$ 800 bilhões.

O valor representa quase a metade do volume total de perdas econômicas relacionadas à enxaqueca em toda a América Latina.

A condição tem reflexo na produtividade, no agravamento de desigualdades de gênero e sociais.

A análise é do Instituto WifOR, especializado em estudos econômicos, a pedido da Federação Latino-Americana da Indústria Farmacêutica (Fifarma).

O levantamento aponta que a enxaqueca causa perdas econômicas que representam US$ 304,9 bilhões nos oito países envolvidos no estudo, que são: Brasil, México, Argentina, Colômbia, Chile, Peru, Equador e Costa Rica.

Isso significa, portanto, que o Brasil, com prejuízo estimado em US$ 142,9 bilhões (R$ 800 bilhões) ocupa o primeiro lugar no ranking por valor total perdido. Ainda é o dobro do México, que vem na segunda posição e teve perdas somadas de US$ 71 bilhões.

Mas, lembra que falei de gênero no começo do texto? É que entre nós mulheres ela é a principal causa de incapacidade no mundo.

No Brasil, estima-se que 31,4 milhões de pessoas sofram de enxaqueca, sendo 63% mulheres.

Para se ter ideia, os que convivem com esta condição de saúde perdem, em média, 19,5 dias de trabalho por ano.

E para compensar as perdas econômicas dos últimos cinco anos, cada brasileiro com mais de 15 anos teria que acrescentar, em média, cerca de 4,3 dias de trabalho a mais, em sua vida produtiva.

Já na variável classe social a indicação é que o risco da enxaqueca é maior entre a população de baixa renda.

Outro aspecto destacado pelo relatório é a carga de doenças no setor informal de trabalho.

Os autônomos têm mais probabilidade de perder seus empregos e sofrer grandes perdas financeiras devido à falta de remuneração e acesso a fundos de apoio durante o período de ausência.

O relatório aponta, por exemplo, que a informalidade dificulta o acesso aos programas de apoio ao desemprego.

Farmácias

Por falar em farmácias, o clima seco e as queimadas favorecem o aparecimento de doenças.

E as empresas já contabilizam aumento significativo na procura por medicamentos.

A rede Santa Branca registrou alta de 21,4% nos últimos dois meses em relação ao primeiro semestre de 2024.

Foi sobretudo na venda de medicamentos para tosse, xaropes, soro, descongestionantes, além de anti-inflamatórios e broncodilatadores.

Seguros

A procura por planos de previdência privada registrou crescimento de 29,2% no Estado, no primeiro semestre de 2024, quando comparada a igual período do ano passado, na Bradesco Vida e Previdência.

Isso indica que esse investimento é buscado também para a realização de projetos como o custeio de uma universidade, uma especialização no Exterior ou a abertura de um negócio, segundo Marcelo Rosseti, superintendente sênior de Negócios da Bradesco Vida e Previdência.

Serviços

Os serviços empresariais não-financeiros do Ceará em 2024, após crescerem 6,1% em janeiro e ao recuar, logo em seguida, 6,3% em março, apresentam resiliência ao voltar a avançar 3,1% em junho.

É considerado um comportamento cíclico da atividade dos serviços ao apresentar baixa no início do ano e crescimento ao final.

A análise consta no Ipece/Informe (nº 252 - setembro/2024) - Análise dos Serviços Empresariais Não-Financeiros do Ceará, publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), por intermédio da Diretoria de Estudos Econômicos (Diec).

No longo prazo, até junho de 2024, o acumulado dos últimos 12 meses dos serviços estaduais cresceu 1,9%, enquanto o nacional apresentou uma taxa de 1%.

Fábrica expande em Itaitinga

Fábrica da Fornecedora Pavimentos em Itaitinga(Foto: Denis Santana/Fornecedora Pavimentos/Divulgação)
Foto: Denis Santana/Fornecedora Pavimentos/Divulgação Fábrica da Fornecedora Pavimentos em Itaitinga

A Fornecedora Pavimentos, que inaugurou em 2023 unidade de concreto em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), e hoje é capaz de entregar 50 mil m² de pisos intertravados por mês, anuncia que está em expansão da filial.

"Com a ampliação dessa unidade, com previsão de entrega para dezembro de 2024, iremos dobrar a nossa produção para 100 mil m² por mês, nos tornando uma das maiores produtoras de pisos intertravados do Brasil, com geração de aproximadamente 300 empregos diretos e indiretos", detalha o diretor comercial da Fornecedora Pavimentos, Felipe Cabral.

Além da expansão, ele frisa que a Fornecedora Pavimentos, uma das empresas do Grupo Fornecedora, acaba de conquistar o Selo de Qualidade ABCP (da Associação Brasileira de Cimento Portland) para peças de artefatos de concreto para cimento na produção de piso intertravado.

A certificação, atualmente, contempla apenas duas empresas no Ceará. 

Mais notícias de Economia

Foto do Beatriz Cavalcante

Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?