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Construtores estimam R$ 50 milhões do Moradia Ceará em janeiro
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Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM

Construtores estimam R$ 50 milhões do Moradia Ceará em janeiro

Programa popular de habitação e que complementa o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) do Governo Federal
O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) em coletiva no lançamento do Programa Entrada Moradia (Foto: Guilherme Gonsalves/O POVO)
Foto: Guilherme Gonsalves/O POVO O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) em coletiva no lançamento do Programa Entrada Moradia

O Entrada Moradia Ceará, que é a parte estadual do programa popular de habitação e que complementa o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), já deve começar a primeira quinzena de janeiro com a liberação de mais R$ 50 milhões.

O valor é para disponibilizar R$ 20 mil por família avaliada pela Caixa Econômica Federal (CEF) com renda de até R$ 4.400 para auxiliar na compra do primeiro imóvel que esteja cadastrado no banco para o MCMV.

O benefício pode ser utilizado para reduzir ou zerar o valor da entrada do financiamento e para zerar os custos com o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o registro do imóvel.

A expectativa do aporte no começo do ano é do mercado da construção civil, segundo Clausens Duarte, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE).

Segundo ele, os empresários avaliam o programa como positivo e pioneiro. Para a primeira fase do Entrada Moradia, o Governo do Estado reservou R$ 200 milhões para atender 10 mil famílias/contratos, com meta de 12 meses.

O programa iniciou em agosto de 2024 e já foram liberados, numa rodada, R$ 50 milhões e outra de R$ 20 milhões, totalizando R$ 70 milhões e 3,5 mil financiamentos em potencial, o que representa cerca de 30% da meta. Do tempo previsto, o programa já atingiu 40% da meta.

Para Clausens, o programa passou por uma curva de aprendizado inicial, enquanto os processos eram ajustados e as construtoras faziam seus cadastros. Agora ele avalia que vai entrar em "velocidade de cruzeiro".

Porém, o Sinduscon-CE deu retornos de melhorias ao governador. Um deles foi o tempo que o candidato a morador tem para resolver toda a documentação, que hoje é de 120 dias.

Ele acredita que o prazo para os contratos serem efetivados deveria ser de 30 dias, sendo prorrogável. "Essa sugestão já foi feita ao governador e ele achou interessante.

A medida visa dar mais agilidade ao programa e evitar que o recurso fique esterilizado". Outros ajustes operacionais também estão sendo sugeridos para reduzir entraves e o tempo de análise.

 

Hoje o Entrada Moradia Ceará está disponível para todos os municípios, mas tem se concentrado muito na Região Metropolitana de Fortaleza.

Porém, o sindicato estimula, sem revelar nomes, algumas prefeituras a estabelecer versões municipais, possibilitando até três subsídios: federal, estadual e municipal.

Atualmente, o valor do programa estadual de R$ 20 mil pode se somar ao MCMV, em que na faixa 1 o beneficiário pode então conseguir até R$ 75 mil para a compra da casa própria.

Clausens sugere que as emendas parlamentares também podem ser alocadas pelos parlamentares aos municípios para esse fim.

Expansão

Com operações em sete estados do Nordeste a Votorantim Cimentos encerra 2024 com a inauguração, em dezembro, de nova linha de produção de argamassas na fábrica de Camaçari (BA).

Foram aplicados R$ 16 milhões. Esse montante faz parte do investimento de R$ 5 bilhões para os próximos cinco anos. Também inaugurou novo Centro de Distribuição em Simões Filho (BA), fortalecendo a presença no Nordeste.

No Ceará, por exemplo, a ampliação da fábrica instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, realizada em 2021, contribuiu para produzir um cimento mais sustentável, que emite 60% menos CO2 por tonelada.

Já a fábrica em Sobral é considerada referência no Ceará em coprocessamento, que transforma resíduos industriais e biomassas em energia limpa. Atualmente, as duas plantas no Ceará somam uma capacidade de produção total de 2,2 milhões de toneladas de cimento por ano da marca Poty.

ArcelorMittal

A unidade Pecém da ArcelorMittal conclui 2024 com balanço. A produção de aço da companhia no Ceará representa 9,5% de todo aço bruto produzido no País e 22% da produção da empresa no Brasil.

Neste ano, o valor de compras no Estado foi de R$ 1,42 bilhão. São Gonçalo do Amarante e Caucaia responderam por R$ 946,53 milhões (67%).

Informa que são mais de R$ 45 milhões em ações, programas e projetos em comunidades.

"Para 2025, nossas expectativas e planejamentos estão voltados a mais avanços de performance da operação, parcerias com o ecossistema cearense em prol de uma indústria 4.0 e ações no âmbito de ESG. Nosso portfólio de aços de alto valor agregado foi ampliado, o que fortalece cada vez mais nossa presença no mercado nacional e internacional", frisou o CEO da ArcelorMittal Pecém, Erick Torres.

Grupo Vignoli

O Grupo Vignoli espera crescimento de 32% em faturamento neste mês de dezembro. O número vem das quatro marcas do Grupo: Vignoli, Natural Leve, Viggi e Vignoli Cucina.

Para o período, os restaurantes contratam temporariamente, à espera de alta de 25% no fluxo de clientes ante novembro.

"Com 20 anos de mercado, já acompanhamos essa movimentação em dezembro e nos preparamos", diz Júlio Bezerra, CEO do Grupo.

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