Fundador e atual Presidente do Instituto Brasil África. Doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará com Pós-doutorado em relações internacionais na Universidade de Brasília (UnB). É professor visitante em universidades brasileiras e africanas e Associado Internacional Sênior do Centro de Estudos Africanos, Latino-Americanos e Caribenhos (CALACs) da Jindal Global University (Índia). Em 2018, recebeu a Comenda da Ordem de Rio Branco, distinção concedida pelo governo brasileiro, em reconhecimento aos seus méritos na promoção das relações entre o Brasil e a África
É provável que o republicano continue a usar as redes sociais como uma ferramenta central para comunicar diretamente com seu eleitorado, contornando os meios de comunicação tradicionais e moldando o discurso público de forma direta
Donald Trump retorna à Casa Branca com a reafirmação de suas políticas e estilo tradicionais para solidificar sua base de apoio e assegurar sua presença no cenário político. Ao destacar temas populistas como imigração, comércio e segurança, ele se reconecta com os eleitores que originalmente o apoiaram, possivelmente em resposta a mudanças nas dinâmicas políticas e aos desafios enfrentados por ele ou seu partido.
A comunicação direta e controversa de Trump foi central em sua estratégia de campanha, não apenas para manter sua relevância, mas também para atrair novos seguidores em um ambiente político em evolução, onde a direita e extrema direita ganham mais adeptos. Esse movimento foi fundamental para contrapor eventos recentes que ameaçaram sua posição ou imagem pública.
No segundo mandato de Donald Trump, é esperado que haja continuidade nas políticas de nacionalismo econômico e segurança nas fronteiras, além de esforços para desfazer regulamentos ambientais e de saúde de administrações anteriores. Trump deve continuar promovendo a redução de impostos e a desregulamentação para estimular o crescimento econômico, mantendo uma postura rígida em imigração e comércio internacional.
Além disso, é provável que ele continue a usar as redes sociais como uma ferramenta central para comunicar diretamente com seu eleitorado, contornando os meios de comunicação tradicionais e moldando o discurso público de forma direta e muitas vezes polarizadora.
Por outro lado, Trump enfrentará um mundo diferente do que aquele de seu primeiro mandato e certamente terá de lidar com desafios importantes, tanto internos quanto externos. No âmbito doméstico, ele precisará enfrentar a polarização política, reformar o sistema de saúde, gerenciar a economia e a dívida nacional, abordar questões de tensões raciais e justiça social, implementar políticas de imigração e mudanças climáticas, além de desenvolver a infraestrutura.
Já no cenário internacional, os desafios incluem as relações com China e Rússia, a diplomacia no Oriente Médio, a desnuclearização da Coreia do Norte, o fortalecimento de alianças globais, a renegociação de acordos comerciais e a cooperação em saúde global. Superar esses desafios demandará diplomacia e estratégias políticas eficazes.
Agora resta ao mundo esperar.
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