O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados decidiu agora há pouco manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso em março por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Placar final da votação foi de 39 votos pela manutenção da prisão contra 25 votos pela liberação. Entre cearenses, votaram pela liberação de Brazão os deputados Danilo Forte (União), Dr. Jaziel (PL) e Fernanda Pessoa (União). Já José Guimarães (PT) se manifestou pela manutenção da prisão do parlamentar.
O caso ainda passará por análise do plenário da Câmara. Tese de liberação de Brazão acabou ganhando apoio massivo de deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e da oposição ao governo Lula (PT). Parlamentares da sigla dizem não defender o parlamentar “em si”, mas sim as prerrogativas de integrantes do Congresso.
O voto contrário à manutenção da prisão é visto também como um "recado" ao Supremo Tribunal Federal (STF), que deu a ordem de prisão. Parlamentares avaliam que congressistas só poderiam ser presos em caso de flagrante crime inafiançável, tese que não se enquadraria no caso de Brazão. O partido, no entanto, planeja votar pela cassação do mandato do deputado no Conselho de Ético da Casa.
Brazão foi preso em 24 de março por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Ele e o irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, são acusados de serem os mandantes do assassinato de Marielle.
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