O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), afirmou nesta terça-feira, 16, que qualquer reajuste para servidores e professores de universidades federais precisaria passar necessariamente por uma complementação do Orçamento do MEC, que hoje não comportaria “qualquer incremento” de pessoal.
Neste sentido, o ministro destaca expectativa em torno de nova rodada de negociação entre governo e sindicatos, marcada para a próxima sexta-feira, 19, onde será apresentada nova proposta para as categorias. Camilo pontua, no entanto, que a negociação não é conduzida pelo MEC, mas sim pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
“Quem vai anunciar isso aí é a área responsável, que é da ministra Esther. Claro que vamos entrar em uma mesa de negociação na sexta-feira, vamos apresentar uma proposta e vamos ver se chegamos em um denominador comum para resolver esse problema”, afirma, em entrevista ao colunista João Paulo Biage, do O POVO.
Servidores e docentes de diversas universidades do País estão em greve desde o início de março. Nesta segunda-feira, teve início a paralisação de professores das Universidades Federais do Ceará (UFC), do Cariri (UFCA) e da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Já greve de técnicos-administrativos da UFC começou há um mês.
Os movimentos buscam tanto reajuste salarial como a reestruturação da progressão de carreiras das categorias. Camilo destaca, no entanto, que qualquer reajuste dependeria de complementação orçamentária para a Educação. “Os recursos serão adicionais, o Orçamento do MEC hoje não comporta mais qualquer incremento, seja de pessoal.. então, será uma complementação orçamentária que será feita, pelo espaço que o arcabouço fiscal já tem”, diz Camilo. (com informações do colunista João Paulo Biage)
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