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Faltam árvores em Fortaleza
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da editoria de Economia e foi editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO. Atualmente cursa dois MBA em ESG - Trevisan e Faculdade CDL

Faltam árvores em Fortaleza

Em estudo do IBGE sobre arborização em áreas públicas, Fortaleza aparece apenas em 13º lugar, porém é a mais bem colocada entre as capitais nordestinas
Tipo Opinião
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 05-03-2025: A presença dos pássaros periquitos na Praça Argentina, nas árvores de Nim e Castanholas. (Foto: Samuel Setubal/ O Povo) (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 05-03-2025: A presença dos pássaros periquitos na Praça Argentina, nas árvores de Nim e Castanholas. (Foto: Samuel Setubal/ O Povo)

Um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana, Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios, aponta que quase 115 milhões de brasileiros, ou seja 66%, moram em ruas com ao menos uma árvore. Dos respondentes, 32,1% residem em endereços que possuíam cinco árvores ou mais; 13,5%, em vias com três ou quatro árvores; e 20,4% em locais com duas árvores no máximo. Entre as capitais brasileiras, Campo Grande (MS) é a mais arborizada, seguida por Goiânia (GO), Palmas (TO), Curitiba (PR) e Brasília, no Distrito Federal. Fortaleza (CE) aparece apenas em 13º lugar, porém é a mais bem colocada entre as capitais nordestinas. A pior posição da lista ficou com Salvador (BA). O IBGE considerou apenas arborização em áreas públicas.

Descarte

Nos últimos dois anos, as buscas na internet por "como descartar" cresceram 84%, gerando mais de 300 mil pesquisas relacionadas a diferentes tipos de resíduos, aponta estudo da Bulbe Energia. Com 35%, a categoria de eletrônicos e eletrodomésticos (pilhas e baterias, CDs e DVDs, geladeiras e celulares) lidera as dúvidas da população, totalizando 120.274 mil buscas entre 2023 e 2025. Em segundo lugar, estão produtos químicos e lixo hospitalar (raio-X, tintas, veneno de rato, chumbo, soda cáustica e termômetro de mercúrio) com 22% das buscas. E na terceira posição, com 18%, estão os resíduos de vidro (garrafas, espelhos, cacos e vidro temperado).

COP 30

Na última semana, quatro círculos de liderança para impulsionar temas-chave da conferência do clima da ONU deste ano foram anunciados pela organização da COP30 no Brasil. A ideia é que esses grupos, coordenados pelo embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30; por Ana Toni, CEO da Conferência no Brasil; e pelos ministros Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas; e Fernando Haddad, da Fazenda, facilitem debates sobre financiamento climático, povos e comunidades tradicionais e indígenas, governança climática e mobilização. Cada unidade trabalhará de forma independente e paralela às negociações centrais da presidência da COP30.

Empoderamento

O curso de iniciação ao bordado no Cuca José Walter, projeto que integra o "Bordando Afetos", está com as inscrições abertas na própria unidade. A iniciativa é voltada para a comunidade local, para estimular o empreendimento feminino. Após visita técnica preparatória, as aulas terão início no dia 23 de abril. O curso, ministrado pela estilista Cândida Lopes, tem foco no bordado manual e busca o desenvolvimento de habilidades criativas e a geração de renda.

Povos indígenas

Em alusão ao Dia dos Povos Indígenas, a Aeris Energy, promove no dia 23 o evento "Vivência Raízes que nos Conectam". A iniciativa busca promover conhecimento, valorização e conexão com a cultura indígena, além de destacar o trabalho das comunidades Anacé e Tapeba, povos originários que estão presentes no entorno da companhia. Entre as atividades imersivas, oficina de biojóias com o artesão Renan Tapeba.

Premiação

Pelo sétimo ano consecutivo, a Ternium foi a Campeãs da Sustentabilidade pela Worldsteel. O prêmio é concedido para empresas que possuem critérios rigorosos, como fornecer dados do Inventário do Ciclo de Vida (LCI) de pelo menos 60% de sua produção de aço bruto nos últimos cinco anos. A empresa tem atuado fortemente com a descarbonização e estabeleceu a meta de reduzir em 15% a intensidade de emissões de CO2 até 2030.

 

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