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ESG e os Direitos Humanos
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da editoria de Economia e foi editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO. Atualmente cursa dois MBA em ESG - Trevisan e Faculdade CDL

ESG e os Direitos Humanos

Pesquisa direitos humanos nos Negócios – Impactos e Desafios, produzida pela KPMG, mostra os avanços e gargalos para implementação de políticas e diretrizes, cultura em direitos humanos, transparência e controle por meio de canais de denúncia
Tipo Opinião
EMPRESAS aumentam aplicação de diretrizes sobre direitos humanos (Foto: Luciano Cesário/O POVO)
Foto: Luciano Cesário/O POVO EMPRESAS aumentam aplicação de diretrizes sobre direitos humanos

A pesquisa Direitos Humanos nos Negócios: Impactos e Desafios realizada pela KPMG revela que conforme o mercado, as entidades, os órgãos reguladores, os consumidores e a sociedade estão mais engajados em relação às questões ambientais, sociais e de governança (ESG) nas empresas, questões de direitos humanos se tornam mais relevantes.

O estudo apontou que mais de 70% das empresas pesquisadas têm políticas e diretrizes específicas sobre direitos humanos e a maioria das empresas (94%) prioriza o combate à discriminação no ambiente de trabalho e nas relações com clientes e fornecedores. E para 92%, a saúde e a segurança dos funcionários são temas prioritários nas políticas e diretrizes de direitos humanos, já para 89% a questão do assédio no ambiente de trabalho é combatida ativamente.

Quanto ao acesso a mecanismos de denúncia, 86% das empresas se preocupam em disponibilizar algum meio para a realização de denúncias. Apesar dos avanços, os estudo indica a necessidade de um maior compromisso nessa área, pois apenas 26% das empresas têm metas definidas relacionadas aos direitos humanos e o percentual de empresas que não têm investimento/orçamento para apoiar iniciativas e projetos sobre direitos humanos é somente de 38%.

Economia circular da Enel

Mais de 52.226 quilos de resíduos recicláveis foram recolhidos em 2024 em seis barracas da Praia do Futuro - América do Sol, Marulho, Órbita Blue, Complexo Crocobeach, Tempero do Mar e Orla Praia Club, em Fortaleza, por meio do Projeto Ecoenel, ação da Enel Ceará. A iniciativa faz parte de projetos de sustentabilidade e economia circular. Entre os materiais coletados estavam vidro, papel, plástico e metal. O projeto permite a troca de resíduos recicláveis por descontos na fatura de energia, por meio de pontos fixos e itinerantes distribuídos em diversas cidades do Estado.

IA e projetos sociais

O Instituto Nordeste Cidadania (Inec) realiza no dia 8 de maio o evento gratuito e presencial “Elaboração de projetos e captação de recursos com apoio da IA: Guia prático para ONGs e projetos sociais”, voltado para profissionais e instituições do terceiro setor que buscam inovar na gestão de seus projetos. O encontro acontece às 8h30 no BNB Clube de Fortaleza. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas online pelo https://forms.office.com/r/Fwiq6Ps2i2.

Vidas transformadas

O Instituto MRV divulgou seu Relatório de Vidas Transformadas 2024, com resultados de mais de uma década de atuação na educação e no desenvolvimento social. Foram impactadas diretamente 972 mil vidas, alcançando mais de 2,9 milhões de pessoas ao considerar os impactos diretos e indiretos. O investimento acumulado ultrapassa R$ 48,3 milhões. Somente no ano passado, foram investidos R$ 3,6 milhões em iniciativas educacionais.

Os quatro pilares estratégicos são os programas MRV Voluntários, que mobiliza colaboradores da companhia em atividades sociais; Seu Filho, Nosso Futuro, que apoia a educação dos filhos de funcionários; o Educar para Transformar, chamamento público de projetos que fortalece organizações da sociedade civil em diversas regiões do país; e o Instituto iungo, que atua na formação continuada de educadores, produção de materiais pedagógicos, valorização docente e parcerias com redes públicas de ensino.

Erradicação da fome

Na última quinta-feira, 24, o Instituto Pacto Contra a Fome e a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo (SEDS) assinam um acordo de cooperação técnica que prevê a construção e avaliação de políticas públicas de combate à fome e à superação da pobreza no Estado de São Paulo. Entre as iniciativas está o apoio técnico do Pacto Contra a Fome na avaliação do Programa Bom Prato e na construção e implementação de nova política de superação da pobreza em desenvolvimento pela SEDS.

Para isso, o Pacto deverá apoiar e dar suporte técnico para novos estudos focados no perfil das pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional no Estado, no potencial das famílias em vulnerabilidade social com insegurança alimentar de inclusão produtiva e também sobre as vocações produtivas no Estado. No Ceará, o Pacto Contra a Fome realizou estudos em 2024.

Pecuária sustentável

O Grupo Carrefour Brasil, a JBS e os frigoríficos Rio Maria e Mafrinorte formalizam com o Governo do Estado do Pará o Termo de Intenções e Colaboração ao Programa Pecuária Sustentável do Pará com foco na produção responsável e ao combate ao desmatamento ilegal. Essas empresas são as primeiras signatárias do programa, e a meta é, até 2026, implementar a rastreabilidade individual de todo o rebanho bovino paraense – do nascimento ao abate.

Foto do Carol Kossling

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