
Chico Araujo é cearense, licenciado em Letras, professor de Língua Portuguesa e de Literatura brasileira. É autor dos livros
Chico Araujo é cearense, licenciado em Letras, professor de Língua Portuguesa e de Literatura brasileira. É autor dos livros
Desanima, sabe? Ter ciência da existência de pessoas que destacam com empáfia o fato de terem sido eleitas pelo povo que elas profundamente desprezam, ignoram, porque sempre se colocam acima dele, apesar de terem necessitado do voto popular para galgarem espaço na política, para chegarem ao cargo de onde agem gerando danos à existência de quem os elegeu.
Desanima, repito, porque políticos descompromissados da representação a que concorreram usam todos os espaços e ambientes por onde transitam para colocarem em prática aquilo que é prioritariamente do desejo deles, sem darem a mínima importância para o que verdadeiramente pode beneficiar a população. No discurso, sempre pensando em benefício próprio, que pode até ser o da busca de reeleição, falam que defendem as suas bases, que o povo é que legitima o trabalho realizado por eles. Blá Blá Blá. Balela! Falsidade. Enganação. Enrolação. Desprezo. Desrespeito. Humilhação. Afronta. MENTIRA!!!
A mentira criada e difundida por “representantes do povo” não se caracteriza apenas pela inerente fealdade. Não. É sempre nociva, prejudicial, por mais engenhosa sua constituição. É, antes de qualquer outra coisa, imoral. Se assim é, por que mentem tais “representantes”? Por que tantas e tantas vezes se escondem por trás de aleivosias, renunciando a se manterem ética e moralmente sob o abrigo caloroso da verdade? Entre outras coisas, ambição por poder – um poder enriquecedor de itens materiais e aniquilador de quem não esteja no mesmo prestígio, porém em situação diferente implicadora de “inferioridade”. É aviltante.
O mais recente ato nefasto: afirmar, via legislação, que mentir "é da hora', que mentir é "algo promissor e libertador". E para instituírem a mentira como algo normal nas relações sociais daqui em diante, mentiram, afirmando que um veto a um artigo de lei feito no período do recente desgoverno federal brasileiro precisava ser mantido para que as pessoas tenham "liberdade de expressão". Mentira!!! As pessoas já possuem essa liberdade. No fim, o que tais políticos fizeram foi tornar possível, sem criminalização, as mentiras que têm criado e difundido na sociedade, principalmente pelo universo da Internet. Com que interesse? Será que os eleitores percebem que podem ser enganados legitimamente pelos políticos energúmenos?
Pode parecer bobagem, mas não é, sabermos que podemos ouvir alguém dizer com muita naturalidade "Besteira, todo mundo mente". Pensando de forma não rasa: dá para imaginar como fica a sociedade de agora em diante? Dá para imaginar o que pode acontecer com a educação nacional de agora em diante? Dá para perceber o que acontecerá nessas próximas eleições? Dá para antever o que acontecerá nas eleições seguintes? Dá para confiar em políticos que defendem a mentira como algo bom e que, para tornarem sua ideia prevalecente, mentem e enganam a sociedade a fim de fazer a ideia mais palatável, mais aceitável?
Cabe refletir: esses senhores defenderam a reforma trabalhista e puseram em lei a legitimação da precarização do trabalho? São os mesmos que cada vez mais fazem mau uso do dinheiro público, desviando verbas em favor de seu enriquecimento ilícito? Apresentam e defendem a “pérola” que o “Estado deve ser mínimo” (para a população, não para eles, sempre articulando para possuírem mais e mais, mesmo que os outros se danem)?
É bom observar, não é? Afinal de contas, as eleições municipais estão se aproximando e tais políticos vão fazer de tudo para conquistar votos geradores da eleição. Vão mentir, até. Você fará o que quando eles chegarem?
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