
Chico Araujo é cearense, licenciado em Letras, professor de Língua Portuguesa e de Literatura brasileira
Chico Araujo é cearense, licenciado em Letras, professor de Língua Portuguesa e de Literatura brasileira
No comum do dia a dia existem diversas ações simples, também ordinárias, para serem realizadas, dentre as quais, por exemplo, dentro de nossas casas, varrer o chão, espanar móveis, limpar louças, talheres e panelas, lavar banheiro, aguar jardim e plantas, pôr roupas para lavar, entre outras mais que, se não são cumpridas da maneira que devem, certamente vão causar transtornos.
Quem cria animais de estimação deve bem cuidar deles, no sentido de conceder-lhes dignidade na existência. Assim, diariamente, deve-se estar atento à alimentação dos bichos, à disponibilização de água farta, à higienização dos locais onde durmam e façam suas necessidades elementares, aos passeios para que se desestressem dos locais com pouco espaço e para que tenham atividades físicas, além de providenciar vacinas e medicamentos necessários à manutenção da saúde, também idas a veterinário periodicamente.
Os cuidados com os animais caseiros devem levar em consideração, inclusive, questões legais, como, por exemplo, o não abandono do animal. A Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), lei federal, prevê sanções penais a quem não realizar os cuidados devidos com os bichos entre as quais multa e prisão, com possibilidade de agravamento da pena, a depender dos maus tratos realizados contra eles.
Em palavras precisas, ter animal de estimação exige do tutor dele responsabilidades que semelham, muitas vezes, às que se deve ter também com os humanos, principalmente aqueles considerados como que em condições de incapacidade, sejam crianças, sejam adultos, sejam idosos. Por exemplo, cuidados com a saúde, com a alimentação adequada e balanceada, com a habitação em salubridade, implementando atividades físicas e de "lazer". E se os tutores dos animais e os cuidadores de pessoas com incapacidades não forem "atentos" a cumprir tudo como devem?
Especificamente sobre os humanos, quem trabalha em zeladoria de alguma empresa, em zeladoria ou serviços gerais de algum prédio de apartamentos residenciais ou comerciais está obrigado a cuidar da limpeza dos ambientes que os compõem de tal maneira que eles permaneçam sempre limpos, bem cuidados, salubres.
Limpeza de banheiros, de salas, de espaços de convivência, dos pisos, dos vidros das janelas etc. etc. etc. Trocando em miúdos, quem é zelador obrigatoriamente deve "zelar" pelos espaços sob sua responsabilidade o que, de certa maneira, faz com que também zelem, indiretamente, pelas pessoas que façam uso de tais lugares. E se não cumprirem com o que devem cumprir?
Entre tantas profissões e tantos trabalhos existentes e criados na "sociedade civilizada", além das menções acima, professores e professoras precisam assumir a responsabilidade de ter de contribuir eficientemente com a formação adequada dos estudantes, preparando-os para viverem humanamente em sociedade, respeitando todas as pessoas, próximas ou distantes, em suas peculiaridades. Ou seja, professores e professoras educam, não apenas repassam informações. Mas para tanto, carecem de estudar, pesquisar, construir seus conhecimentos, preparar materiais adequados a sua prática docente, elaborar trabalhos e avaliações. E se eles e elas abdicarem de suas responsabilidades?
Os médicos, prioritariamente, precisam cuidar da saúde das pessoas. Claro, além dessa responsabilidade precípua, podem administrar hospitais, podem gerir cooperativas, podem ser gestores de secretarias públicas, podendo, ainda, escrever artigos de cunho científico, realizar pesquisas e levantar teses, participar de programas de debate entre muitas outras coisas mais e, para tanto, também carecem de estudar, pesquisar, construir seus conhecimentos. Em plano geral, porém, esses profissionais nunca podem negligenciar com a saúde. E se eles negligenciarem?
Os agricultores têm em seu árduo trabalho cotidiano a prerrogativa de lavrar a terra, plantar nela o que tempos depois se tornará o alimento para a sobrevivência de muitas populações. Depois do plantio, precisarão ficar de olhos bem abertos para avaliarem o desenvolvimento do plantio. Crescerá no tempo previsto? Sofrerá ataque de praga? O clima estará ajustado ao desenvolvimento? A colheita se dará de maneira adequada? E se os agricultores fizerem seu trabalho de qualquer jeito? E se não trabalharem?
Tantas profissões... Tantos ofícios exigindo de cada profissional seu conhecimento, seu empenho, sua qualificação... E os políticos, o que fazem? Há os que são exemplares e agem de maneira honesta, com verdade, cumprindo as funções adequadamente. Há também os medianos que, mesmo sem terem destaque, realizam coisas boas em favor das populações eleitoras. Mas... há igualmente os maus, cujas ações decepcionam, quando sabidas, porque basicamente não “trabalham” para beneficiar as sociedades, porém a si mesmos.
E quando um povo se vê na experiência de sofrer as ações nefastas desses falsos políticos?
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