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G20 e o Brasil Criativo
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É mestra em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Sociologia pela Sorbonne, Université René Descartes (Paris V). Criou e coordenou a Especialização em Gestão Cultural e o Mestrado Profissional em Gestão de Negócios Turísticos da UECE, onde é professora. Foi secretária municipal de Cultura e Turismo do município de Aracati (CE), superintendente do SENAC no Ceará (2001-2002) e secretária da Cultura do Estado (2003-2006). Foi responsável pela criação da Secretária da Economia Criativa do Ministério da Cultura. Atualmente, dirige o Observatório de Fortaleza do Instituto de Planejamento de Fortaleza (IPLANFOR)

Cláudia Leitão arte e cultura

G20 e o Brasil Criativo

O "Brasil Criativo" reconhece e se compromete com as comunidades criativas, produtoras de tecnologias sociais, com a valorização dos saberes e fazeres tradicionais, com os pequenos empreendedores criativos
Tipo Opinião
Cláudia Leitão, professora da Uece e sócia da Tempo de Hermes Projetos Criativos 
 (Foto: IANA SOARES)
Foto: IANA SOARES Cláudia Leitão, professora da Uece e sócia da Tempo de Hermes Projetos Criativos

O Ministério da Cultura do Brasil e a Organização dos Estados Ibero-Americanos realizam, de 07 a 09 de agosto, no Rio de Janeiro, o Seminário Internacional "Políticas para Economia Criativa: G20 Ibero-América", voltado às reflexões sobre o papel da cultura, da criatividade e das economias criativas na qualificação dos modelos de desenvolvimento contemporâneos.

O evento acontece juntamente com o lançamento das diretrizes da Política Nacional de Economia Criativa, que simboliza o comprometimento do Governo Lula, diante do G20, dos países do Sul global e, sobretudo, da população brasileira, com a construção de novas políticas e institucionalidades capazes de enfrentar a pobreza; de garantir trabalho digno para os profissionais dos setores culturais e criativos; da institucionalização e do desenvolvimento de territórios criativos, entre outras diretrizes que constituirão as bases do "Brasil Criativo". Trata-se de ampliar os significados da economia a partir dos valores da cultura, com ênfase nos princípios da cidadania e da democracia, da biodiversidade cultural e da tecnodiversidade, da inclusão produtiva, da inovação, da sustentabilidade, do bem comum e do bem viver.

O MinC reivindica significados ampliados para a cultura como fundamento de novas formas de convivência, novas práticas econômicas e novos modelos civilizatórios. Para tanto, a política propõe a ampliação de estratégias e táticas para a superação do silenciamento e da invisibilidade dos criativos e das criativas brasileiras que, em sua grande parte, ainda atua na informalidade, em um país que é reconhecido mundialmente como um celeiro da biodiversidade e da diversidade cultural.

O "Brasil Criativo" reconhece e se compromete com as comunidades criativas, produtoras de tecnologias sociais, com a valorização dos saberes e fazeres tradicionais, com os pequenos empreendedores criativos, mas também assume sua responsabilidade diante das indústrias criativas e dos novos negócios criativos, frutos da cultura digital e do avanço das tecnologias. Eis aí o grande desafio da construção do "Brasil Criativo". Mãos, mentes e corações à obra! n

 

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