Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará (2009), mestre (2012) e doutor (2016) em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFC. Apresentando interesse pela Sociologia Política e Ciência Política. Pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Política, Eleições e Mídia (Lepem-UFC), atua como palestrante e analista político, colaborando com movimentos sociais, associações e imprensa
.O Ceará já demonstrou sua capacidade de inovação na educação. Agora, precisamos transformar esse histórico de sucesso em um plano estratégico, que prepare as futuras gerações para um mundo em constante transformação
Foto: FERNANDA BARROS
Governador Elmano de Freitas participou da posse do novo presidente da Assembleia Legislativa, Romeu Aldigueri
O Ceará, reconhecido nacionalmente por seus notáveis avanços educacionais, enfrenta agora um momento crucial. Após a expiração do Plano Estadual de Educação (PEE), a Assembleia Legislativa do Ceará, sob a iniciativa do governador Elmano de Freitas, prorrogou o PEE até 31 de dezembro de 2025. A aprovação foi um passo fundamental para evitar a descontinuidade e alinhar o estado ao Plano Nacional de Educação (PNE), também prorrogado. No entanto, a prorrogação do PEE é apenas o primeiro passo. O verdadeiro desafio reside na elaboração de um novo plano, que não apenas mantenha nossos avanços, mas que também nos impulsione a um grande salto qualitativo na educação.
Para isso, o novo PEE deve integrar três eixos estratégicos: inteligência artificial (IA), tecnologias da informação e comunicação (TICs) e inteligência emocional. A IA oferece um potencial transformador para a personalização do ensino, adaptando o conteúdo e o ritmo de aprendizado às necessidades individuais de cada aluno. Além disso, pode otimizar a gestão escolar, fornecendo dados precisos para a tomada de decisões mais assertivas. As TICs, por sua vez, devem ser incorporadas de forma estruturada ao currículo, com investimento na formação contínua de professores para o uso eficiente de ferramentas digitais e metodologias de ensino híbridas. A inteligência emocional, frequentemente negligenciada, deve ser elevada à categoria de prioridade. Atividades como rodas de conversa sobre bem-estar e a integração de competências socioemocionais em disciplinas como Língua Portuguesa e Ciências Humanas são essenciais para formar cidadãos capazes de lidar com os desafios do século XXI.
O Ceará já demonstrou sua capacidade de inovação na educação. Agora, precisamos transformar esse histórico de sucesso em um plano estratégico, que prepare as futuras gerações para um mundo em constante transformação. Precisamos avançar na qualificação desse processo, garantindo uma formação que dialogue com as novas demandas do mercado de trabalho e da sociedade, sem abrir mãos dos valores básicos da democracia e dos direitos humanos. A qualidade da educaçãonos próximos anos dependerá diretamente das escolhas que fizermos agora. Este é o momento de agir com visão e coragem, para que possamos construir um futuro ainda mais promissor! n
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