
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Era meu primeiro ano...
...na cobertura do Carnaval carioca. Em certo momento, no meio daquela euforia da Marquês de Sapucaí, uma cena dominou completamente minha atenção, esqueci até que era a minha Mocidade Independente de Padre Miguel que desfilava.
Seguranças - no melhor estilo leões de chácara - faziam cerco para a chegada de alguém importante. Fui logo ver quem era a "global" da vez. Avisto um baixinho, calvo, com ENORME cordão de ouro cujo pingente era um cifrão cravejado.
Embora estivéssemos, todos, numa área privilegiada - VIP, como se chama -, pra ele foi feito um lounge exclusivo e super-protegido. Nessa hora esqueci, completamente, de onde eu estava. Precisava saber quem era aquele sujeito.
Mulheres lindas, políticos de várias vertentes (incluindo um cearense), famosos de verdade e subcelebridades, líderes da Liga das Escolas de Samba, todo mundo queria ir lá pedir a "benção" do rapaz que, embora com uma imagem de quem vive a vida "adoidado", como no filme de 1986, era ainda jovem, por volta dos 40 e poucos anos.
Cabeça de jornalista funciona com um "drive" diferente das demais. De tanto analisar os fatos, a gente cria uma certa dificuldade em ser, verdadeiramente, apenas espectador, mesmo nos momentos mais aparentemente distensionados, como num Carnaval. E essa cena roubou minha atenção.
Enquanto para os "mortais" era servido um espumante nacional, no cercadinho privê eram "papocados" os mais caros champanhes, alguns bebidos na boca da garrafa, numa encenação bem caricata da ostentação.
Vez por outra apareciam "visitantes" que chegavam acompanhados de "capatazes", espécies de seguranças à paisana. Fui me aproximando, sambando de ladinho, sorrindo para o ar cantando samba enredo até fazer uma "amizade" de Carnaval com dois cariocas que me explicaram tudo - ufa!
Tratava-se de um poderoso "homem de negócios", "metido em muitas coisas" que, ao longo da noite foi, enfim, classificado: era um chefe de milícias.
A partir daí e durante os outros cinco anos nos quais cobri a festa, meu olhar passou a se dividir entre a beleza estonteante do espetáculo e o olhar de lince em busca desses figurões, verdadeiros comandantes do Estado paralelo que domina o Rio de Janeiro.
Obviamente que essa narrativa fora de época tem como intenção chegar aos últimos desfechos do assassinato político da vereadora Marielle Franco e, por consequência, do motorista Anderson Gomes.
Na Cidade Maravilhosa, Política, Polícia e Milícia formaram uma Trindade do Crime que deixa dúvidas, inclusive, de quem tem, de fato, a caneta na mão, no momento em que um então chefe da Polícia Civil atuava como comparsa de todo o contexto pré e pós-crime, interpretando o Beijo de Judas com a família enlutada da parlamentar.
O fato pode ser isolado, como adoram apontar alguns, mas é a ponta de um iceberg incrustado nas bases da sociedade brasileira e não apenas no Rio.
Se as instituições, que ainda estão no lado bom da história, não agirem de forma rápida, eficaz, numa perspectiva federativa e ancorados num esforço de ver o cenário mais amplo que este episódio elucida, corremos o risco de sermos, muito em breve, convidados a se retirar do Camarote da Cidadania, para que os verdadeiros donos da festa possam receber seus convidados.
E não demora tanto assim... Esse suco de Brasil já já azeda, de vez, afixando, em nossa bandeira, o "BraZão", com "s", da contravenção e da impunidade.
Flores.
À convite da família Ventura, executiva chinesa Stella Li, CEO BYD Américas e vice-presidente global da montadora, foi a Natal para a inauguração da primeira unidade da BYD Carmais no Rio Grande do Norte. A unidade é a terceira do Nordeste, onde possui mais duas filiais em Fortaleza e Teresina, além de lojas em shopping de Mossoró, Juazeiro do Norte e Sobral.
Também estiveram presentes ao momento simbólico, Alexandre Baldy; CEO da BYD Brasil; Henrique Antunes; diretor de vendas BYD; e Peipei Cao, diretora comercial BYD Brasil, que dividiram o descerramento da fita inaugural com a governadora daquele estado, Fátima Bezerra.
Com 2.000m² e estação para carregamento elétrico, além da área showroom dedicada à exposição e venda de veículos, a loja ainda possui um espaço de 200m² dedicado a peças e uma oficina especializada em veículos eletrificados. Registros...
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Catwalk foi montada no Memorial da América Latina, em São Paulo, onde o criador apresentou a coleção de alta-costura para uma plateia cheia de famosos. Brilha!
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Primogênita do requisitado advogado Andrei Aguiar e de Aline, Marina ganhou tarde divertida, no Plus Iguatemi, comemorando seu aniversário. Ao lado da irmã Liz, recebeu amiguinhos em clima de "Smile", o popular emoji que transmite alegria no mundo digital. Família unida em porta-retrato para a posteridade.
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