
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Cresci ouvindo meus pais falarem de estudo, de esforço, de disciplina, de dar sempre o melhor de mim para conseguir "ser algo na vida". O sonho era alcançar um bom emprego e dedicar uma vida inteira ao trabalho - duro - numa empresa sólida, galgando uma carreira ascendente, da qual pudéssemos não apenas nos manter, mas nos orgulhar no fim da jornada.
Esse mantra, onde estaria contido o segredo do sucesso, não é privilégio meu. Os integrantes das chamadas Geração X (nascidos entre 1965 e 1980), os da Geração Y ou Millennials (nascidos entre 1981 e 1996) e das descendências anteriores tinham esses pilares como um mapa da profissão idealizada.
Daí vieram os integrantes da Geração Z, nascidos entre 1997 e 2010, segmento que hoje chega ao mercado de trabalho e, até 2023, deve compor cerca de 30% das vagas disponíveis.
Deu um choque geracional muito mais profundo do que os conflitos naturais entre jovens e adultos!
Questionadores das estruturas sociais em seus diversos aspectos, mais fluidos nas relações, sem grandes sonhos e idealizações, uma vez que são mais realistas e menos esperançosos com o mundo, os "GenZ" trouxeram novas perspectivas conceituais, comportamentais.
Quando olham para o cenário atual nas organizações e seus gestores, veem pessoas com depressão, sem tempo para a família, sem hobbies, sem entusiasmo, sem ânimo, mentalmente envelhecidas e psicologicamente sugadas, exauridas, mas segurando o "tranco" em nome do esforço resignado lá do início do texto. Tem até uma expressão nova para esse estado: "Burn ON".
Seria o primo mais resiliente do "Burnout". Um depressão mascarada, exaustão depressiva crônica, pressão allta, dores no pescoço, na cabeça, nas costas, bruxismo e perda do viço, da esperança num futuro melhor são os primeiros sinais. Estão à beira do colapso, mas aguentam firme. Alguém aí?
Daí que os "GenZ", diante desse panorama cada vez mais comum no universo de gestores e líderes, revelam, nos atos do dia a dia, um desinteresse por esse padrão, por esse caminho. A interpretação dos mais maduros é imediata: preguiçosos, descompromissados, frágeis, dispersos, sem garra e por aí vai.
Esse confronto é, sem dúvidas, uma das questões mais palpitantes atualmente no mercado de trabalho, enquanto nos acostumamos com o fato de que a Inteligência Artificial, indiscutivelmente, vai alterar drasticamente a forma de realizar as tarefas, impondo uma atualização a todos os profissionais e, mais ainda, aprofundando o problema da falta de vagas de emprego no Brasil e no mundo.
Atuando há mais de 20 anos como jornalista profissional, já fui inúmeras vezes conversar com estudantes de Jornalismo sobre a profissão. Este ano, das duas palestras que proferi - sem entrar de forma alguma nos percalços da rotina -, fui pela primeira vez questionado por jovens, de 18 a 21 anos, sobre qualidade de vida e tempo para a família.
Lembrei-me que, quando estava no banco da faculdade, eu não apenas sonhava em "fritar" dentro de uma Redação de jornal, mas queria ser correspondente de guerra, setorista da Câmara dos Deputados em Brasília desses de entrar ao vivo do plenário meia noite no Jornal da Globo, fazer reportagens na mata densa dos confins amazônicos do Brasil, entregar-me completamente à carreira, sem tempo para almoçar. Os novos jornalistas, bom, são novos tempos, novas guerras...
Esse tema será esmiuçado na sexta-feira, no programa Pause, quando recebo profissionais que se dedicam a entender o cenário atual no mundo corporativo a partir desse embate geracional que vem desafiando gestores e tensionado equipes multigeracionais.
No mais, viva o trabalho (!!!!), sem o qual a marcha civilizatória estaria fadada ao ocaso.
...E no mundo da moda, que não para de inventar novidades, o hit da vez é o estilo Country Girl, uma mistura de elementos do vesturário "agro-rural" das herdeiras dos latifúndios com uma pegada fashion deluxe.
Assim, as produções apostam em botas de cano longo arrematando jeans com camisa de alfaiataria e acessórios (se possível poderosas joias) quebrando o ar campestre e traduzindo, portanto, uma persona "old money" de férias em Nashville, no Tennessee, o berço da música e da "vibe" country nos EUA.
Na foto, quem incorpora o "mood" é a modelo Gabriella Borges, em campanha Hand Lace em parceria com a indústria de jeans Benatêxtil. Brilho!
Executivo Geraldo Luciano e empresária Tatiana Machado reuniram lista do coração em brinde íntimo marcando uma nova fase no relacionamento do casal.
Sob a benção das famílias e amigos, formalizaram noivado, com direito a discurso do noivo, que registrou as alegrias e o clima de harmonia e companheirismo que marcam a relação desde o início.
Trajando longo prateado e as joias de sua AT Jewels, Tatiana era só leveza, recebendo elogios pela beleza da decoração, mixando espécies diversas de flores e folhagens brancas com as pratarias e cristais usados no serviço pela anfitriã.
DJ e o cantor Marcos Lessa musicalizaram a noite, que teve dentre as presenças o vice-prefeito Élcio Batista e o empresário Arialdo Pinho, dentre muitos outros nomes de expressão.
Seguem registros com o desejo de felicidades ao casal.
(Foto: NICOLAS GONDIM/ ARQUIVO FAMILIAR )Daniel Machado, os noivos, Uliana Porto Machado e Júlia Machado
(Foto: NICOLAS GONDIM/ ARQUIVO FAMILIAR )Uliana Porto Machado, Tatiana Machado, Marília Queiroz Machado e Marcela Turbay Carvalho
(Foto: NICOLAS GONDIM/ ARQUIVO FAMILIAR )Lia Brasil, Janaína Vanderley, Carol Yamazaki, Tatiana Machado, Nathalia Nogueira e Lia Brasil
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