
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Estava pensando, vendo os corações de papel metalizado vermelhos, pregados nas vitrines das lojas, em quais os sentidos que o Dia dos Namorados ganha, a depender das faixas etárias de pombinhos.
Desde que decidimos enquadrar o pensamento e a forma de ver o mundo em letras e siglas (gerações X, Y Z, Millennials, Alpha etc), ficou mais evidente ou nos tornamos mais sugestionados a interpretar as pessoas a partir das características que marcam estas quadras cronológicas.
Daí lembrei que certa vez, conversando com uma colega de trabalho cerca de 25 anos mais nova, disse a ela que eles, os jovens, deviam gratidão a nós, da Geração Y, que regularizamos a possibilidade do "ficar", estar afetivamento com alguém apenas por uma noite, sem necessariamente iniciar uma relação, e também normalizamos o sexo antes do casamento.
Eis a resposta:
- E vocês devem gratidão a nós por estarmos flexibilizando esse mito da monogamia que vocês sustentam.
Fiquei meio sem saber o que dizer. Pilares históricos, valores familiares, referências culturais, escolhas e estilo de vida, tudo pesa no formato que escolhemos de viver, mas algo é fato: o casamento no modelo tradicional, incluindo aí os acordos baseados no machismo e no patriarcado estruturais, está em xeque e vem mexendo nas expectativas, códigos e rituais que compõem o (ainda) romântico jogo do amor.
Depois do relançamento do livro "Novas Formas de Amar" (Editora Paidós/ 2ª Eição), da famosa sexóloga Regina Navarro (comentei semanas atrás sobre a obra), quem chega traduzido ao Brasil é "Mente Aberta", sucesso da autora britânica Chloe Seager. Trata-se de um romance que discorre sobre o drama de um relacionamento no qual uma das partes deseja abrir a relação e a outra não se sente preparada.
Conheço um casal que fez isso apenas durante o Carnaval, ainda pré-pandemia, olha que ousados! Combinaram de ir, só ele e ela, a um desses destinos famosos do Nordeste e, entre confetes e serpetinas, se permitirem trocar, temporariamente, a colombina de casa por uma odalisca lançamento ou o pirata de navegações conhecidas pelo faraó recém-apresentado e apto à conquista de novos territórios.
Deu certo?
Até deu, o imprevisto foi na volta para casa, porque o combinado, que quase nunca sai caro, acabou se estendendo da Quarta-Feira de Cinzas à Semana Santa e, no final das contas, ninguém sabia mais quem era passista, coelhinho da Páscoa, palhaço, vampiro, Medusa, lobisomem, sereia. Sobraram ovos, de chocolate, para tudo o que é lado no baile da vida real.
Conservadores devem estar achando esse "papo" uma afronta e os adeptos de relações fluidas me chamando de "careta", mas como jornalista por vocação e sempre atento aos movimentos sociais, vale frisar que este dia 12 chega com os mesmos corações, as promessas e as rosas de sempre, mas, no campo comportamental, vêm sendo gestados novos modelos de dizer o mesmíssimo "Eu te amo".
O lado bom é que a ampliação da liberdade individual não é um risco para ninguém, apenas diversifica as possibilidades no menu afetivo que, no fim das contas, são vividas em foto íntimo.
Ademais, monogâmicos podem seguir vivendo sua decisão com tranquilidade, com o direito ao divórcio quando necessário, conquista de outras épocas, quando a juventude de então bateu o pé pelo direito ao fim social e legal de relações emocionalmente já encerradas. Até a Igreja Católica, podem notar, tem sido muito mais flexível para o cancelamento do antes inabalável matrimônio, permitindo a fiéis que se casem, mais de uma vez, no religioso.
O resto é deixar fluir...
Cada um no seu "quadrado", observando que o troca-troca do seriado "Barrados no Baile", para monogamicos ou não, segue cada vez mais dinâmico.... e feliz.
Flores... vermelhas.
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