
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Não sou de atender ligações de números desconhecidos. Mas acabei liberando um "alô" semana passada...
- Bom dia, aqui é do Instituto "X" e estamos fazendo uma pesquisa de opinião sobre a disputa pela Prefeitura de Fortaleza.
- Obrigado pelo contato, mas como jornalista profissional, prefiro não participar.
Até aí, tudo bem... O problema foi o pós-chamada.
Fiquei martelando, na minha cabeça, qual dos pré-candidatos postos "à mesa" merecia o meu voto, raciocínio feito com o acúmulo de intenso acompanhamento profissional da política cearense e brasileira há mais de duas décadas.
Foi triste constatar, numa análise geral (e aqui proponho que vocês façam o mesmo exercício interior), o quanto a pauta política no País se afastou sobremaneira, nos útimos anos, de temas com maior urgência e relevância para a coletividade, direcionando os "esforços" dos eleitos a uma disputa de poder que não respeita mais os períodos extra-eleitorais.
É como se nós, povo brasileiro, tivéssemos sido incorporados ao ringue permanente da "tchurma", de forma que falta tempo para exercer a cidadania em plenitude de envolvimento e participação.
A sensação é a de que nossa função é estar sempre defendendo ou detonando os quadros políticos na emergência de uma eleição que parecer estar marcada para o domingo que vem.
Esse ritmo, imposto pelo jogo político-partidário com a "ajuda" da celeridade - angustiante - das redes sociais, nos afasta de uma elaboração mais racional dos feitos e desfeitos dos pré-postulantes, assim como nos cega ao que já foi entregue, incluindo aí a parte positiva das gestões.
Tal movimento, somado às denúncias de corrupção, às tentativas de impor um viés ideológico e religioso único a um país ultradiverso e continental como o Brasil, aos debates que tentam retroceder em assuntos de foro íntimo, à ausência de teor e parâmetros técnicos e legais das propostas, acaba por gerar esse vazio na mente do contribuinte-eleitor, que já esqueceu como era, em algum momento da sua história, depositar um voto imbuído pela energia da confiança.
Oxalá esse fio, cada vez mais frágil, unindo representantes eleitos e povo, não se desfaça de vez, posto que é a matriz guardiã do regime democrático. Mas se atentem, sujeitos da cena pública, enquanto é tempo... Antes que o telefone fique fora do gancho eternamente... Arthur Lira, pelo jeito, entendeu esse bilhete nos últimos dias.
Flores e folhas... bastante verde, da esperança.
Casados em união civil desde 2011, Igor Queiroz Barroso e Aline Félix Barroso subiram ao altar da Capela de Santa Filomena, início da noite na última quinta-feira, 13 de junho, para reafirmar os votos de união perante a Igreja.
Restrito 80 convidados, sendo famílias e amigos do coração do casal, cerimônia religiosa foi seguida de elegante jantar na residência onde por décadas viveu a avó do noivo, Yolanda Queiroz.
Branca Mourão produziu um cenário de jardim palaciano, em tons de azul, branco e dourado, que casou muito bem com o receptivo musical da noite: clássicos internacionais executados pela Camerata da Unifor.
Imensas mesas postas, estilo banquete, receberam louças e cristais nos tons da decoração, atravessadas por arranjos de flores escorrendo das cabeceiras ao chão.
Lua de mel tem no roteiro paraísos históricos e naturais da Itália, Portugal e França. Felicidades ao noivos.
Quem circulou, com total entusiasmo pelo made in Ceará exposto na Feira da Rosenbaum, foi Stella Rolim. Trajando vestido em renda artesanal, conheceu os trabalhos de artistas e artesãos que ocuparam, por quatro dias, o Museu da Indústria, belo palacete de época defronte ao Passeio Público. O giro rendeu. Stella saiu cheia de sacolas com produtos adquiridos no evento.
O Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas no Brasil motivou noitada, das mais especiais, na sede da Sociedade Beneficente Dous de Fevereiro. Vice-Consulado de Portugal em Fortaleza, Câmara Brasil Portugal no Ceará e Conselho das Comunidades Portuguesas para o Ceará e o Piauí, com apoio da Federação das Câmaras Portuguesas, realizaram show de Ana Laíns, "Mátria Lingua", seguido da entrega do troféu Martim Soares Moreno, que em 2024 homenageou os empresários Armando Abreu e Graça Dias Branco da Escóssia. Registros...
(Foto: JoaoFilho Tavares)Felipe Castro, Mariana Oliveira, Antonio de Pinho, Denise Kacem e Alexandre Oliveira
(Foto: JoaoFilho Tavares)Francisco Brandão, Graça Dias Branco da Escóssia, Jório da Escóssia, José Wanon e Raul Santos
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