É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
Foi tão poético...
Estava no sinal vermelho e avistei, sentado na parada de ônibus, um homem, por volta dos 40-50 anos, franzino e calvo, beijando a tela do celular. Mas não foi um selinho. Como ele estava só, no abrigo urbano, sentiu-se à vontade para segurar os lábios, de olhos fechados, sobre a imagem.
Seria a saudade de um amor rompido?
Um filho distante?
A mãe falecida?
Até tentei ver se usava aliança, tentando relacionar o ato a um lance - quente - extraconjugal, mas o sinal abriu e saí com aquela imagem incompleta na mente.
Lembrei-me de uma vez que, conversando com um noivo, faltando poucos dias para o casamento dele, festão, comentando sobre aleatoriedades, ele disse:
- "Aquela foi a grande a paixão da minha vida"
No que respondi:
- Não amigo, a grande paixão da sua vida é sua noiva, com quem você vai casar.
E ele:
- Essa (a noiva com a qual se casou dias depois) é a mulher com quem vou construir minha família, paixão é outra história.
Caminhos diferentes, digamos...
O fato é que, seja no amor, no trabalho, na jornada como um todo, nem sempre o sentimento mais forte é preponderante sobre as decisões, banhadas de racionalismo, ao mesmo tempo em que, nos instantes mais fortes e marcantes da vida, certos e errados, deixamos as paixões dominarem a consciência.
Nesse contexto e pulando desse beijo virtualmente profundo para a cena política...
O que deve passar pela cabeça de alguém que se mata em nome de uma ideologia ou crença?
Lendo sobre o homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, morto em tentativa de ataque ao STF, fiquei desenhando o percurso mental operado sobre um sujeito que, aos 59 anos, decide explodir-se por uma causa que julga maior que a própria vida.
Para além de todas as questões e repercussões políticas e legais que o caso suscita, cabe ligar o alerta sobre a responsabilidade daqueles que incitam o ódio presencialmente e nas redes sociais.
Se, por um lado, estrategistas usam de todas as artimanhas psicológicas para envolver apoiadores rumo aos seus objetivos, do outro lado da "linha" há de se considerar a existência de mentes carentes, suscetíveis e sem filtro da realidade, capazes de abrir mão até da própria vida em nome de uma lógica impetrada por terceiros.
E nesse sentido, o da agressão, o da barbárie, não tem como haver tolerância, nem mesmo da micro abordagem.
É como a violência doméstica... não há limite, avança.
No passado convivi com uma colega linda, dessas mulheres que ficam sensuais até vestidas de freira com dentes de vampiro no Halloween. Casou-se com um galã. Altíssimo, olhos claros, bem sucedido, uma loteria anti-solteirice.
Começou reclamando do batom, depois das roupas, depois do sorriso. Apertou o braço um dia, depois um empurrão sobre a cama. E ela, coitada, cada vez mais sem brio, se culpando, oprimida, mas firme, acreditando que, forjando a postura imposta pelo marido, conseguiria encontrar a paz no casamento.
Tal dia, ele, do alto dos seus mais de 1,90m, pegou-a pelo pescoço e levantou, simulando um estrangulamento. Esmagada emocional e fisicamente no chão, ela saiu correndo a pé pela rua, fugiu com a roupa do corpo, abrigou-se numa padaria de onde entrou em contato com familiares e só voltou a vê-lo na audiência do divórcio.
Somos animais, racionais na maioria do tempo, mas animais, precisamos de limites, de "jaulinhas" reguladoras. Daí que, para se conviver em sociedade, a tolerância para as quebras do pacto coletivo de civilidade não deve existir. Violência zero!
Já no campo das paixões...
...bom, nesse aí, para não correr o risco de errar, de sofrer, de chorar por quem não se deu como você se doou, beijar telas imaginárias pode vir a ser um bom subterfúgio... Só não protege da chama ardente do desejo e da avassaladora saudade. Mas aí já é conversa para outro dia...
Flores... de plástico, não matam, nem morrem.
Ator e corretor de imóveis de luxo, Marcello Antony esteve em Fortaleza para conhecer de perto o mercado imobiliário da Capital. Visita foi a convite da construtora Diagonal e faz parte do projeto Vitrine Global Brasil, que tem como objetivo conectar o mercado imobiliário brasileiro a clientes internacionais. Antony visitou a sede e os empreendimentos da Diagonal, onde foi recepcionado pelo presidente do Grupo, João Fiuza com quem posa na foto. Parcerias à vista...
Famosa por suas criações para festas, estlista Theresa Montenegro recebeu amigas na sua loja-ateliê, apresentando a coleção de fim de ano da marca com seu nome. Pensados para a noite de Natal e Ano Novo, grife aposta em modelos no clássico vermelho e em branco, nude, dourado e prata para a virada de 2025. Como marca registrada do seu trabalho, não poderiam faltar as plumas, elemento que chamou atenção de famosas nacionalmente para a grife. Brilha!
Grupo de Comunicação O POVO realizou, com sucesso, a segunda edição do evento Bárbaras, encontro que reúne mulheres de expressão em vários segmentos para discussão de pautas relacionadas ao universo feminino em dinâmica na sociedade. Momento, no hotel Gran Marquise, também homenageou a jornalista Adísia Sá; Tarcila Sousa, fundadora da Cajuína São Geraldo (representada na cerimônia pela filha Virgínia Sousa); a ex-governadora do Ceará, Izolda Cela; a secretária estadual dos Direitos Humanos, Socorro França; e a coordenadora da Casa da Mulher Brasileira, Daciane Barreto. Registros...
Jantando a dois na sexta-feira, em italiano da moda, prefeito José Sarto e bela jornalista da Cidade. Acredito que a noite tenha sido serena, já que a moça, no amanhecer do sábado, já estava correndo na avenida Beira Mar.
Natural de Quixeré, o famoso cabeleireiro Walker Santiago será homenageado, pela Câmara Municipal, com o título de Cidadão Fortalezense, iniciativa do vereador Pedro Matos. Será no dia 21 de novembro, às 19h, no plenário da Casa legislativa.
Festa de lançamento da revista Pause Por Clovis Holanda, na CasaCor Ceará, teve trilha sonora do DJ Saulo Torres, que apostou em música brasileira de qualidade, dispensando, portanto, aquelas batidas eletrônicas desprovidas de poesia.
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