É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
É editor de cultura e entretenimento do O POVO. Sua coluna, publicada todos os dias, trata de economia, política e costumes a partir de personagens em evidência no Ceará, no Brasil e no mundo.
E aí...
como se foram de Natal, sobreviveram a esse período cheio de alegrias, tristezas, certezas e paradigmas?
Sabe esse ano que fiquei até preocupado com a quantidade de matérias e postagens trazendo dicas e regras para a convivência das famílias e amigos na noite do dia 24?
Em suma, para fazer uma participação sem (novas) rusgas e nem causar mal estar a ninguém, nos resta apenas cumprimentar e elogiar.
- Oi, você está ótima!
- Você também, maravilhoso, alegria lhe encontrar. Já provou a rabanada?
- Incrível, está disputando o troféu de melhor da noite com o Coxão de Porco.
- Nossa! Vou comer agora!
Qualquer outra intervenção, até mesmo perguntas sobre a vida da pessoa, como relacionamentos, emprego, planos para o futuro, podem ser interpretadas como uma intromissão, piada de mau gosto, indireta, veneno amigo.
Até mesmo a inocente piadinha do pavê (não preciso repetir aqui) entrou na berlinda desses tempos de tribunal social.
Ao que parece, estamos incorporando, na vida real, o teor majoritariamente tóxico e perverso dos comentários de usuários das redes sociais, oprimindo assim, sem filtros, toda a espontaneidade do convívio. Sobra a superficialidade e o consequente desinteresse, já que nenhuma relação sobrevive e se solidifica num contexto de dissimulação. Até mesmo as regras da educação e da etiqueta têm limites.
De todo modo, como é bom viver 24 horas de trégua, só com fotos de união e declarações de gratidão e amor... Apego-me nisso e me divirto, relaxo, até dormi no sofá do cunhado esse ano, uma versão neo-Agostinho Carrara, de A Grande Família, mas sem babar...
Foi tudo tão bom, que fiquei imaginando...
...Era para existir um restaurante chamado "Noite Feliz", onde a pessoa pudesse sentar em qualquer época do ano, tipo em julho, setembro, e pedir um "Peru a Christmas" para quatro pessoas. Ou um "Tender à Moda da Vovó" acompanhado com a "Farofa Natalina Crocante", tudo absolutamente cheio de uva passas e frutas cristalizadas...
E nem estou falando só de comida, mas também dessa aura de serenidade, perdão, acolhimento, compreensão a que o mundo se permite a cada ano.
Já pensou? Naqueles momentos de intriga, conflitos, disputas por herança, quando a situação estivesse beirando um rompimento, bastava reservar uma mesa e passar algumas horinhas natalinas ali, brindando espumante e permitindo que os sentimentos mais nobres agissem ao som de "Então é Natal", comendo Salpicão com bastante batata palha...
Falando nesse prato - delicioso - e tão típico das ceias brasileiras, talvez a opção mais próximo do saudável nas mesas dezembrinas, tive uma paranoia na manhã do dia seguinte, no 25, e não foi ressaca...
Depois de comer além da conta, claro, lembrei-me que o Governo do Ceará sancionou o projeto de lei que permite o uso de drones na aplicação de agrotóxicos nas lavouras do Estado, método que ficou popularmente conhecido como chuva de veneno.
Eita!
As cenouras, as maçãs, os milhos, as ervilhas, as batatas, tudo começou a revirar dentro de mim e meu "quê" de hipocondríaco entrou em pane.
Como vamos lidar com isso daqui para frente, hein?
Fiquei tão noiado que fui ver, no Youtube, documentários sobre o agricultor Zé Maria do Tomé, que encabeçou a luta e o alerta sobre o assunto e acabou sendo morto em 2010. Bom, o fato é que o "R.O." entrou superenviesado e sem salpicão, lógico.
A vida adulta é assim, todo tempo no "ON", a gente descansa um tema, chega outro, como uma obra em casa. Depois que a reforma termina, a torneira que não foi trocada ou o ar condicionado do quarto de hóspedes começam a vazar chamando a atenção também para eles.
Ser brasileiro é muito isso, uma sobreposição de graças e desgraças, a gente samba com um pé para topar com o outro, ainda mais quando somos observadores atentos da realidade, como esse retorno, triunfal e sem constrangimento do nepotismo na cena pública, quase uma epidemia anti-republicanismo em vários tribunais de contas pelo BR e envolvendo primeiras-damas. De novidade, acho que só a pressa nas posses, não sobrando tempo nem para a encomenda de novos modelitos, um lance bem Kate Middleton, roupa boa se repete.
Vou indo... comer a sobra do panetone e encarar, de vez, o fim da fantasia. Diante de tantas tristes tragédias nos últimos dias, se escrevo e se você me lê, estamos no lucro, vamos fazer a brincadeira do contente em 2025...
Será que consigo? Você consegue? Vocês já se pesaram depois do Natal?
Flores....
...E quem surgiu assim, "embalada para presente" na campanha da Brizza, marca de sandálias solares e despojadas do Grupo Azzas 2154, foi a top model internacional Carol Trentini. Laços, fitas e presentes típicos dessa época, revisitados de forma elegante e cool, fizeram o cenário para as fotos, com styling do badalado Pedro Salles.
Sobre Carol, tem 37 anos de vida e 20 de carreira e segue entre os nomes mais prestigiados do mercado internacional da moda.
Mãe dos pequenos Bento e Benoah, a supermodelo brasileira teve um 2024 marcante. Dentre os momentos de maior evidência, o desfile de Carolina Herrera na NY Fashion Week, quando fechou a catwalk em grande estilo, e a campanha para a Balmain, com direção criativa do icônico Olivier Rousteing, em cliques feitos por Theo Liu.
Trentini segue ranqueada entre as 'Top 50' - lista das supermodelos mais poderosas do planeta, além de eleita 'Ícone da moda', segundo o ranking-referência Models.com. Ela brilha!
A reconhecida arquiteta Pamella Arruda e o requisitado médico Lucas Castelo conduziram, à pia batismal, o bebê Guilherme Arruda Castelo, primeiro filho do casal e xodó dos avós Veruska e Daniel Arruda, André Castelo e Fernanda. A irmã dela e o cunhado, Davi Teixeira e Nikole Monteiro são os padrinhos da criança. Seguem registros...
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