
Economista, Consultora em Gestão de Negócios, projetos na área do Protagonismo Feminino e Educacao Financeira. Conselheira do Corecon-CE
Economista, Consultora em Gestão de Negócios, projetos na área do Protagonismo Feminino e Educacao Financeira. Conselheira do Corecon-CE
Quando falamos em finanças pessoais, a primeira coisa que ouvimos é que temos que poupar pelo menos 30% do rendimento e começar a investir. Mas como fazer isso se o dinheiro mal está dando para pagar as despesas e algumas vezes ainda ficamos devendo parcelas a serem pagas nos meses seguintes.
No Brasil a renda média do brasileiro é de até 2 salários mínimos. Mas mesmo diante do baixo valor é possível uma pessoa ter este rendimento e ao mesmo tempo ter uma vida organizada, pois uma renda alta não significa vida financeira em dia. Geralmente há uma tendência de quanto maiores os rendimentos maiores são os gastos e consequentemente o endividamento, pois os brasileiros aumentam o padrão de vida conforme aumentam seus rendimentos.
Todos nós podemos e devemos, independentemente do padrão de vida ou classe social ter uma vida financeira organizada e saudável. Para pensarmos em poupança e investimento precisamos não estarmos endividados e não termos hábitos de consumo destrutivos e consumistas.
Para sairmos da zona de conforto temos que fazer um “dever de casa”. Mudança de cultura e hábitos seriam os primeiros passos. Posteriormente identificar o volume de dívidas e buscar honrar com esses pagamentos para não ficar na SERASA. O ideal é não ter dívidas que comprometam mais que 70% do seu rendimento.
E algumas perguntas chaves podem ser realizadas para que você possa identificar se é uma pessoa endividada e começar a mudar essa situação, tipo: Você usa o limite de conta de cheque especial?; Você paga o mínimo ou menos que o valor total da fatura do cartão de crédito? Você possui um ou mais empréstimos? Você pede dinheiro emprestado para pagar as contas?
Para auxiliá-lo a sair das dívidas siga os seguintes passos: Faça um diagnóstico, um mapeamento classificando por tipo, valor, data de vencimento e grau de importância, priorize os pagamentos essenciais, se necessário negocie e por fim tenha um bom senso.
As pessoas que estão em dívidas não é positivo para a economia e nem para os negócios, pois há consequências para os consumidores, entre as quais o fato de a pessoa ficar inabilitada de acessar a alguns créditos em bancos.
Nesse contexto é importante frisar a relevância das pessoas investirem em educação financeira, pois o nome negativado traz muitos prejuízos. Apostar em organização das despesas e receitas é fundamental para sair dessa situação.
Acredito que até o final do ano deverá haver tendência de desaceleração do número de negativados no Ceará, com a queda do desemprego e possível recuperação da renda, o que projeta possibilidade do aumento do poder aquisitivo do consumidor e maior volume de vendas no mercado
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