Começar de novo: um passeio pelos 50 anos de carreira de Simone
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Marcos Sampaio é jornalista e crítico de música. Colecionador de discos, biografias e outros livros falando sobre música e história. Autor da biografia de Fausto Nilo, lançado pela Coleção Terra Bárbara (Ed. Demócrito Rocha) e apresentador do Programa Vida&Arte, na Nova Brasil FM
Começar de novo: um passeio pelos 50 anos de carreira de Simone
No próximo sábado, 20, Simone traz a Fortaleza o show em que celebra 50 anos de carreira. Com mais de 40 discos lançados, relembre alguns pontos memoráveis dessa trajetória
Foto: Lorena Dini/ Divulgação
Simone celebra 50 anos de carreira com show da turnê 'Tô Voltando' em Fortaleza
Simone (1973)
Depois de dois discos coletivos, a estreia solo vem num álbum soturno em que ela exibe o canto cru e dramático - "Maior que meu amor" exibe isso. Cercada pelos maestros Gaya e José Briamonte, ela faz uma definitiva versão de "Tudo que você podia ser".
Cigarra (1978)
O disco é tão marcante que virou seu apelido. A faixa-título foi um pedido dela a Milton Nascimento, de quem ela ainda canta "A sede do Peixe". "Diga lá meu coração", de e com Gonzaguinha é outro sucesso. Mas ouça ainda "As curvas da estrada de Santos".
Simone ao Vivo (1980)
Já uma voz de sucesso, Simone grava (em 1979) o primeiro ao vivo durante temporada no Canecão. Com teclados e regência de Nelson Ayres, ela vai de Ivan Lins a Dalva de Oliveira e ainda registra a subversiva "Pra não dizer que não falei das flores",
Delírios, Delícias (1983)
Os anos 1980 chegaram com uma marca registrada: sua assinatura agora inclui uma estrela sobre o "i". Os arranjos também ficaram mais pops e o clima mais sensual. Mas, neste de 1983, o sucesso avassalador foi "O amanhã", tema da E.S. União da Ilha.
Simone (1989)
Nesta fase de Simone, cabe o popular ("Tudo por amor") e o requinte ("Apaixonada"). No disco que fecha a década de 1980, ela ainda tem o luxo de receber Tom Jobim em "Lígia" e "Luiza" e mandar seu recado em "Louvor a Chico Mendes".
Sou eu (1993)
Presente em trilhas de novela, rádio e palcos do Brasil e do mundo, ela celebra 20 anos de carreira regravando alguns hits em novos arranjos. Entre os melhores momentos, "Sou eu" (Eduardo Dusek/ Isolda) e "Alma" (Sueli Costa/ Abel Silva).
25 de Dezembro (1995)
Amado por uns e execrado por outros, Simone abriu um novo mercado quando lançou um disco com canções natalinas. Onipresente nas vitrolas nacionais, o disco chegou a um milhão de cópias em 15 dias. Hoje, merece uma reavaliação pós-ultra sucesso.
Café com Leite (1996)
Pela primeira vez, Simone dedica um álbum todo a um compositor. O escolhido foi Martinho da Vila, de quem ela pesca clássicos como "Disritmia". O tributo foi antecipado no projeto "Casa de Samba", em que eles apresentam em dueto "Ex-amor".
Seda Pura (2001)
Depois de uma fase de muita exposição, ela reaparece de cabelos curtos e interpretação contida. A faixa-título é uma inédita de Cazuza e Frejat, com a participação deste. O álbum segue com canções de Samuel Rosa, Carlinhos Brown e Zé de Riba.
Amigo é casa (2008)
Depois de alguns encontros em shows e projetos especiais, Simone e Zélia Duncan firmam parceria em um disco juntas. A cumplicidade é evidente e o repertório mistura o trabalho das duas com muitas inéditas. "Agito e Uso" e "Ralador" são bons destaques.
Da Gente (2022)
Depois de 8 anos sem disco inédito, Simone reúne um time de compositores nordestinos num disco dirigido por Zélia Duncan. Trocando piano por cordas e percussão, ela interpreta canções de Karina Buhr, Martins, Juliano Holanda, Fagner e Fausto Nilo.
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