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Por que O POVO decidiu assinar o Ceará 2050
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Editorial opinião

Por que O POVO decidiu assinar o Ceará 2050

O planejamento é parte inevitável de uma história de sucesso, no meio privado empresarial ou nas instâncias públicas de poder. Em qualquer situação não há como chegar a bons resultados como efeito do acaso, há necessidade de olhar para o passado na busca de entender as coisas que aconteceram, localizar erros e acertos, evitá-los ou potencializá-los como repetição de acordo com a circunstância, enfim, o exercício necessário de estar preparado para o que está por vir exige a capacidade de entender como chegamos até aqui.

O Ceará, nesse sentido, oferece exemplos importantes ao País. Há, aqui, uma tradição de planejamento nas instâncias públicas governamentais que vem desde o emblemático Plameg I, elaborado no ano de 1963 com perspectiva de traçar as metas da gestão de Virgílio Távora até, pelo menos, 1966. Nascia uma tradição que segue viva até hoje, levou a outras ações semelhantes em vários momentos desde então e no tempo atual se faz confirmar através do Ceará 2050.

Um mergulho profundo na realidade cearense, através de uma parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e envolvimento de atores de setores representativos da sociedade, resultou num documento robusto, no conteúdo e no volume, que define 20 programas dentro de um horizonte de 30 anos, a partir do seu lançamento em março de 2022. Um norte qualificado para nos guiar em direção às melhores escolhas que as condições objetivas permitem que sejam feitas.

Há fundamentos éticos importantes no esforço de pensar o futuro observando as experiências do passado, negativas ou positivas, e aprendendo com elas. É o que permite se formar uma espécie de pacto entre gerações, inserindo as ações de aplicação imediata numa perspectiva de médio e longo prazo, razão pela qual o envolvimento cidadão, dentro de um conceito alargado, mostra-se importante como fator de afastamento das razões políticas menores, meramente eleitorais algumas delas, das grandes decisões que se toma no atendimento àquilo que está apontado no estudo técnico colocado à disposição estratégica do Ceará.

O Grupo de Comunicação O POVO oficializa, às 15 horas de amanhã, durante evento que acontece na sua sede da avenida Aguanambi, 282, sob comando da presidente Luciana Dummar e ao lado do reitor da UFC, professor Custódio Almeida, a condição de signatário do documento Ceará 2050. Uma chancela institucional que resulta do reconhecimento a uma capacidade de planejamento que a história registra e, ao mesmo tempo, da convicção de que nos está oferecido, agora, um documento que busca atender às necessidades do Estado e não aos interesses de um governo. Seu acolhimento pela sociedade, entendemos, é a forma correta de levá-lo à transformação econômica e social que projeta, a partir dos dados e caminhos que aponta. Por isso nos sentimos ainda mais compromissados com o Ceará ao colocarmos nele, com o peso simbólico que o ato representa, a nossa assinatura quase centenária. n

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