
O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
Programas de reconhecimento facial para identificar pessoas desaparecidas e foragidos da Justiça, identificação de motos roubadas ou furtadas no Estado e a criação de uma vara especializada para julgar crimes dolosos contra organizações criminosas no Tribunal de Justiça no Ceará (TJCE). Essas são algumas das medidas anunciadas pelo Comitê Estratégico de Segurança Integrada do Ceará (Coesi), dentro de um pacote de 18 ações de combate à criminalidade. A criação do programa Ceará contra o Crime visa reforçar a Segurança Pública do Estado, uma das áreas mais sensíveis de qualquer território. As ações foram informadas pelo governador do Ceará, Elmano de Freitas, após reunião do Comitê.
O Coesi, o comitê que discute ações para combater o crime, é composto por instituições das Forças de Segurança do Estado, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Ministério Público e polícias Federal e Rodoviária Federal. É relevante destacar a demonstração de unidade dos poderes, que, por meio desse comitê institucional pelo governo, envolve as várias instâncias do Estado na discussão do cenário e na definição de responsabilidades.
Faz-se necessário destacar algumas dessas estratégias a fim de mostrar que há uma preocupação - urgente e necessária - para evitar que a ação criminosa se intensifique no Estado. Uma delas é a implementação de reconhecimento facial integrado às câmeras de videomonitoramento. Chamada de Identifica Ceará, estará focada em reconhecer e capturar foragidos da Justiça e encontrar pessoas desaparecidas. Essa identificação ocorrerá a partir de uma base de dados integrada. Também haverá o rastreamento, por meio da comunicação instantânea com a Polícia, de motocicletas roubadas ou furtadas.
A realização de concursos para profissionais das Forças de Segurança é outro item a ser mencionado, haja vista a contínua necessidade de proteção à população em várias instâncias da segurança pública. Serão, conforme o Governo do Estado, 2.600 novos profissionais, distribuídos assim: mil vagas para a Polícia Militar, 500 vagas para a Polícia Civil, 500 vagas para o Corpo de Bombeiros Militar e 600 para Polícia Penal.
Assim, aperfeiçoar a eficiência das forças de segurança, capacitar frequentemente as forças policiais e investir em ações que combatam a criminalidade é dever do Estado. É preciso também envolver a população, estimulando a comunidade nas decisões acerca da segurança, sabendo de seus anseios, medos e expectativas. À imprensa, cabe acompanhar essas ações e cobrar a execução dessas estratégias como porta-voz que é da sociedade.
Investir no combate é essencial. Afinal, prevenir é sempre mais razoável, já que, desse modo, concentram-se esforços com iniciativas bem-sucedidas para conter o crime.
Em vez da perda de tempo e energia com querelas políticas, os poderes devem se unir em torno de um objetivo primeiro e maior - a segurança do cidadão. Sabe-se que esse diálogo entre os poderes é uma obrigação institucional, e a população precisa, sobretudo, da aplicação dessa responsabilidade a fim de se deslocar e viver com mais tranquilidade.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.