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Equidade, diversidade e inclusão na Universidade
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Editorial opinião

Equidade, diversidade e inclusão na Universidade

Causa entusiasmo a notícia de que a Universidade Federal do Ceará (UFC) está inaugurando uma divisão de Equidade, Diversidade e Inclusão (EDI). Divulgada pelo O POVO, a informação explicita que o objetivo é desenvolver e implementar um programa estratégico de EDI, focado em políticas, práticas e sistemas inovadores que garantam uma cultura organizacional inclusiva e equitativa. A ideia é promover diversidade e igualdade no ambiente de trabalho.

A iniciativa, ligada à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), coloca a UFC em um lugar de vanguarda no ecossistema das universidades brasileiras. Além disso, representa um importante marco no avanço das melhores práticas de EDI no ambiente do ensino superior brasileiro.

Ações como essa precisam ser estimuladas, visto que a intenção primeira não deve ser apenas criar políticas inclusivas - o que, em si, já é uma iniciativa extremamente relevante a fim de que o ambiente acadêmico seja mais justo e diversificado. É preciso, no entanto, assumir compromissos de promover o respeito à diversidade como promoção da educação.

Tais temas devem ser considerados pilares dentro do plano estratégico das instituições de ensino superior. Não convém mais, nos dias atuais, formar pessoas, gerar conhecimento e compartilhar ideias sem ter ações alinhadas com a equidade, a diversidade e a inclusão.

Gerar um ambiente de respeito deve ser a meta da universidade. Isso significa que os setores precisam se unir em torno de um mesmo objetivo, qual seja, fazer com que o Ensino Superior seja um exemplo de inclusão, seja um modelo da adoção de práticas que defendam a equidade como um valor maior e seja considerado um ambiente efetivamente democrático.

Segundo a professora Diana Azevedo, vice-reitora da UFC, o momento é diagnóstico das iniciativas que já existem rumo a uma construção coletiva. "No momento a divisão iniciará o processo de consulta às unidades acadêmicas e administrativas para a construção coletiva e participativa deste programa estratégico. Além disso, a universidade está mapeando iniciativas já existentes e bibliografia, como teses, dissertações, monografias e artigos, já produzidos dentro da universidade relacionados a estas temáticas", afirmou ao O POVO.

Ao colocar esses valores em seu planejamento, a UFC consolida o seu cuidado com os direitos humanos, transformando em ações práticas pensamentos e ideias estratégicos. Que a iniciativa seja multiplicada por outras instituições de ensino superior. n

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