O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
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Foi com alívio que o mundo recebeu a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da emergência em saúde pública, referente à pandemia da Covid-19, em maio de 2023. Em três anos, a doença matou cerca de 15 milhões de pessoas em todo o mundo, com mais de 700 mil vítimas no Brasil. Entretanto, os especialistas alertavam que a doença era insidiosa, sendo necessário tomar cuidados para evitar que o vírus transmissor voltasse a circular de forma descontrolada.
O aumento de casos de doenças respiratórias costuma ocorrer no inverno, nos estados do Sul e Sudeste e na quadra chuvosa no Nordeste, períodos em que há mais aglomeração de pessoas, facilitando a circulação dos vírus. No entanto, já há consenso entre estudiosos do assunto que até esse padrão vem sendo alterado pelas mudanças climáticas. Segundo pesquisa global, coordenada pela Abbott Pandemic Defense Coalition, "o aumento do risco das doenças infecciosas está diretamente ligado ao aquecimento global. Isso porque inundações, aumento da temperatura e incêndios florestais mudam o habitat dos animais, levando doenças a mais regiões", disse a pesquisadora da Abbott, Mary Rodgers, segundo registrou a revista Veja.
No Ceará, a situação requer cuidados para que se mantenha sob controle. Como mostrou notícia publicada na edição de ontem, de acordo com informe da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), foram registradas 599 confirmações de casos de Covid-19 na semana epidemiológica de 7 a 23 de novembro. O grau de positividade dos exames chegou a 27,8% do total, com 64% dos registros centrados no município de Fortaleza. Na semana anterior, o índice de exames positivos foi menor, de 15%. A elevação da positividade, segundo o secretário executivo de Vigilância em Saúde, Antonio Silva Lima Neto, está relacionada à existência de novas cepas de vírus circulando. Porém, ele garante que, para todas, a vacina representa "forte proteção". Por isso ele destaca a importância de a população manter a imunização em dia.
Segundo a Sesa, neste ano, foram listados 8.954 infecções pela Covid em 2024, com a maioria dos casos atingindo pessoas de idade entre 50 e 69 anos, representando 22,5% do total de casos. As mulheres são as mais impactadas, somando 60,5% dos atingidos. Esses dados são importantes por permitirem aos órgãos de saúde estabelecer prioridades e desenvolver formas de alcançar esse público mais exposto à infecção pelo vírus.
Frente a essa situação, a Sesa recomenda a manutenção de hábitos preventivos, já conhecidos e aplicados com bons resultados durante a pandemia, como higienizar frequentemente as mãos, evitar aglomerações em locais fechados e utilizar máscaras em ambientes com maior risco de transmissão.
E, ainda, não esquecer a vacina, uma medida simples e eficaz, que salva milhões de vidas em todo o mundo. n
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