
O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
As operações com o PIX, meio de pagamento eletrônico instituído pelo Banco Central, podem ser apontadas como uma das boas heranças do período de Jair Bolsonaro no governo brasileiro. Trata-se de uma forma rápida, eficiente e (principalmente) segura de viabilizar transações financeiras atendendo às partes envolvidas em todos os critérios que determina a dinâmica economia moderna.
O fato de ser uma boa herança da era Bolsonaro quase que impõe ao governo Lula que adote medidas, quando necessário, na perspectiva de fortalecer e consolidar a prática, consagrada hoje como um dos principais meios de pagamento do País, consideradas as características positivas já anteriormente mencionadas. De outra parte, quem faz oposição agora também precisa agir com responsabilidade para não alimentar dúvidas que atrapalhem o processo de construção de confiança do cidadão com o modelo novo de transição financeira.
Nesse sentido, apele-se à consciência coletiva de quem exerce influência de alguma forma sobre o pensamento da sociedade para ajudar no esclarecimento dos brasileiros acerca de mudanças que acontecem como decorrência natural de adequações determinadas por um processo de aprimoramento.
É o que acaba de acontecer com a vigência no primeiro dia do ano de medida que tem o objetivo, segundo as autoridades fiscais e financeiras, apenas de ajudar no monitoramento das movimentações feitas via PIX, através de informações básicas, a serem prestadas pelas instituições que operam com o sistema e que não visam expor pessoas ou quebrar sigilos. Muito menos criam qualquer custo extra para tais operações, na forma de impostos, taxas ou o que valha.
Os informes oficiais e as declarações abertas de autoridades do setor, e até de representantes dos próprios bancos, têm sido fartos nos últimos dias, alguns meio desesperados, no esforço de desfazer uma onda que se criou a partir de fake news que tem circulado com grande repercussão nas redes sociais. Infelizmente, também alimentada por vozes políticas que indicam um impacto sobre as operações de PIX que, de verdade, não existem. É preciso repetir que as mudanças que começaram a viger não envolvem qualquer tipo de taxação ou pagamento extraordinário.
O episódio, nos seus detalhes, reforça a ideia de que o governo Lula precisa resolver seus problemas de comunicação, imaginando-se que a troca do político Paulo Pimenta pelo publicitário Sidônio Palmeira no ministério que cuida da área seja um primeiro passo nesse sentido.
A forma como as mudanças no PIX foram anunciadas e começaram a refletir na vida das pessoas deixou de considerar a importância de informá-las de maneira correta e precisa, fechando espaços aos maus intencionados, por razões diversas, políticas e econômicas, para fazer prevalecer a ideia básica de melhorar o sistema. O que interessa a todos, incluindo quem não gosta do governo. n
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