
O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
Os novos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados estão escolhidos e empossados. Sob um clima de surpreendente consenso, diante de um ambiente político profundamente polarizado e dividido, as duas Casas do Congresso Nacional serão comandadas nos próximos dois anos, respectivamente, pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e pelo deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
O parlamento é uma instância fundamental para o equilíbrio que deve marcar uma democracia saudável. Por sua própria característica como espaço de acolhimento de várias correntes de pensamento, o que permite normalmente fluir um debate que considera visões diferentes sobre os problemas e potencialidades de um País e as formas mais adequadas de lhes dar encaminhamento. A briga pelo poder não pode ser ignorada por completo, claro, tratando-se de um ambiente político por natureza, mas controlar a sua influência no limite do aceitável está entre os desafios de quem comandará as mesas diretoras a partir de agora.
A força do Congresso está necessariamente vinculada à capacidade que apresenta de focar no que é de interesse real da sociedade. Não pode ser uma extensão do governo de plantão, muito menos convém que atue deliberadamente no sentido de inviabilizar uma gestão apenas por fundamentos políticos, ideológicos ou eleitorais. O resultado de caminhos errados que venham a ser adotados terá sempre efeito sobre a vida das pessoas e é compromisso dos deputados e senadores, independente da posição em que estejam, trabalhar pela melhoria da vida da população. Sempre.
A pauta que compete a Hugo Mota e Davi Alcolumbre comandar, cada um de sua posição, é aquela que interessa à sociedade, não a que atenda objetivos governistas ou que satisfaça a quem se oponha ao poder do momento. A Constituição Federal garante ao Congresso autonomia e independência para determinar prioridades em acordo com o que é interesse efetivo do País, prerrogativa que para ser melhor atendida precisa, muitas vezes, desconsiderar aspectos conjunturais e que dizem respeito mais a uma disputa de poder que nem sempre está alinhada com o que efetivamente quer a população.
Os acordos legítimos que levaram às vitórias dos novos comandantes de Senado e Câmara, também determinando a distribuição de outros cargos importantes em disputa, não podem orientar os comportamentos que eles terão a partir de agora. A tarefa que os espera impõe uma atenção absoluta com o interesse público, atenda ou contrarie os desejos de quem governa, satisfaça ou desagrade o grupo que lhe faz oposição. Este é um ponto que precisa nortear as decisões do deputado paraibano e do senador amapaense a cada dia dos dois anos de mandatos que têm pela frente. n
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.