
O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
O que O POVO pensa sobre os principais assuntos da agenda pública
Era criada há 50 anos a primeira universidade pública do Estado. Neste meio século de fundação, celebrado neste mês, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) é reconhecida como um patrimônio fundamental na educação do Estado, como um catalisador de transformações sociais e econômicas e como um instrumento de extrema relevância no desenvolvimento especialmente nos municípios, ao executar sua vocação de interiorizar a educação pública.
Nestas cinco décadas, mais de 65 mil profissionais foram formados pela Universidade, o que representa uma significativa contribuição para diversas áreas no mercado profissional e nos institutos de pesquisa e ciência. A Uece tem 15 centros e faculdades em diversas regiões do Estado, fazendo com que milhares de cearenses tenham acesso à educação de qualidade e se capacitem.
A Uece tem hoje os campi em Fortaleza (campus Itaperi, Campus de Fátima e 25 de Março) e no Interior, nos municípios de Itapipoca, Crateús, Limoeiro do Norte, Quixadá, Iguatu, Mombaça, Tauá, Quixeramobim, Canindé, Aracati, Pacoti e Guaiúba. São 18.088 alunos de graduação matriculados, dos quais 71,3% são oriundos de escolas públicas. Além disso, há 4.362 estudantes matriculados na pós-graduação.
Na última segunda, dia 10, a Universidade foi celebrada em sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), com a homenagem aos ex-reitores da instituição. Foi um momento de relembrar o quanto a universidade pública é capaz de mudar vidas e transformar a realidade de locais com a promoção do conhecimento. A Uece teve, desde a sua fundação, 13 reitores.
O POVO se orgulha de ter noticiado, na edição de 10 de março de 1975, em manchete na página 10: "Universidade pronta para ser implantada". Informou: "Ao homologar, domingo passado, a Resolução No 2, do Conselho Deliberativo da Fundação Educacional do Ceará, o governador Cesar Cals deu o último passo na estruturação jurídica e administrativa da Universidade Estadual do Ceará, a que a FUNEDUCE se propôs. Segundo a lei No. 9.753 [...], coube à Fundação criar as condições para a criação de uma Universidade Estadual. A instituição, presidida por dona Antonieta Cals de Oliveira, [...] sugeriu ao Governador, então que as suas escolas de aglutinassem numa Universidade." (sic)
Desse modo, meio século depois, O POVO parabeniza à instituição pela existência e, sobretudo, pelos serviços de alta qualidade prestados à sociedade, por meio de docentes com nível de excelência e de técnicos responsáveis e igualmente comprometidos com a educação.
É um dever da sociedade honrar a Universidade Estadual do Ceará (Uece) pelos discentes que já capacitou e por toda a contribuição à pesquisa. Espera-se que o Governo do Estado não meça esforços a fim de manter sempre a régua da qualidade que a instituição serve, com recursos humanos e financeiros. Isso se faz minimamente com estrutura adequada nas salas, laboratórios e demais espaços dos campi, professores em quantidade suficiente para atender toda a demanda da comunidade universitária e recursos para pesquisa e extensão. Vida longa à Uece! n
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