A saga de um cearense que dominou a boemia carioca
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Engenheiro Mecânico pela Unesp, pós-graduado em Administração de Empresas pela Faap, mestrando em Turismo pela Uece, aprendeu a cozinhar ainda na infância com familiares japoneses. Durante os anos em que viveu em São Paulo dedicou-se a cursos na área de gastronomia, quando decidiu empreender na área de gastronomia, nos anos 2000, em Fortaleza, tendo comandando sucessos da culinária oriental na cidade. Além das atividades como chef e empresário do ramo de alimentação, é professor de Gastronomia da Unifanor Wyden, Coordenador Técnico da Pós Graduação em Gastronomia da Unifanor Wyden, consultor gastronômico e tem empresa de prestação de serviços de catering, palestras e cursos na área de Gastronomia.
Foto: arquivo pessoal
Antônio Rodrigues e chef Élcio Nagano
O cearense Antônio Rodrigues saiu de Hidrolândia aos 16 anos e foi para o Rio de Janeiro onde iniciou a sua brilhante trajetória no cenário boêmio-gastronômico carioca. Os primeiros passos foram de trabalho árduo, quando ele atuou como faxineiro, lavador de pratos, cumin e garçon.
O próximo passo foi a abertura de seu primeiro boteco e a grande tacada foi em 2001 com a compra do Belmonte - um boteco tradicional fundado em 1952, que ficava na Praia do Flamengo e estava em decadência.
Antônio reformou o boteco e investiu em bom atendimento aliado à qualidade da comida servida. O sucesso veio rapidamente, e a partir de então, com a fórmula definida, o crescimento da rede foi exponencial.
Hoje, a rede Belmonte é um império com 31 casas, sendo 26 no Rio de Janeiro (8 com a marca Belmonte), uma em São Paulo e quatro na cidade do Porto, em Portugal. Além dos botecos, Antônio adotou alguns restaurantes, fazendo jus à sua fama de mecenas da gastronomia carioca.
Ele continua trabalhando arduamente e tem uma rotina que começa cedo, às 6h, e só se encerra às 23h, passando por todos os estabelecimentos do Rio de Janeiro. O maior beneficiário dessa dedicação é o cliente que lota todas as suas casas.
A experiência vivida pelo cliente já começa na fila de espera, quando um batalhão de simpáticos garçons servem bebidas (chopp ou espumante) e uma seleção dos melhores salgados que incluem as suas famosas empadas abertas.
E foi na fila do Belmonte de Ipanema que eu conheci pessoalmente o Antonio, que estava cumprimentando cada cliente, e orientando calmamente a sua equipe. Bastaram poucas palavras para entender o seu carismático estilo de liderança.
Antes que pudéssemos provar todos os quitutes fomos acomodados em uma mesa. E uma vez acomodados, em nossa mesa fomos bem atendidos por um garçom, que também é cearense, e desfrutamos de um cardápio que inclui alguns clássicos da comida de boteco carioca e algumas criações da casa.
Parabéns ao Antônio Rodrigues! Você é motivo de orgulho cearense!
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