Professor adjunto de Teoria Política (Uece/Facedi), professor permanente do programa pós-graduação em Políticas Públicas (Uece) e professor permanente do programa de pós-graduação em Sociologia (Uece)
Professor adjunto de Teoria Política (Uece/Facedi), professor permanente do programa pós-graduação em Políticas Públicas (Uece) e professor permanente do programa de pós-graduação em Sociologia (Uece)
Os dias que se seguem à derrota do prefeito José Sarto (PDT) ainda no primeiro turno da eleição municipal, em 6 de outubro, e daquele que parte considerável de seu grupo político apoiou no segundo turno (André Fernandes, do PL), têm sido de muitos dissabores para a população de Fortaleza. Podemos dizer, inclusive, que têm sido insalubres. Insossos, talvez; insípidos, desenxabidos.
Pra começar, o cancelamento de dois dias da festa de fim de ano, dias estes tornados tradicionais no calendário da cidade em sua gestão. Depois de um anúncio em dois momentos diferentes, às vésperas do primeiro turno – feito que deve ter custado uns bons tostões ao erário -, o prefeito voltou atrás na realização do extenso festejo alegando falta de parcerias da iniciativa privada para a efetivação. Estariam tais parcerias ausentes lá no anúncio, que agora pode ser qualificado como eleitoreiro?
Depois, a equipe de transição para a gestão de Evandro Leitão veio a público denunciar falta de transparência e do mínimo de informações por parte da atual gestão, o que tem dificultado o acesso ao quadro real em que a prefeitura se encontra.
Não sendo isso o bastante, contratos encerrados com hospitais municipais prejudicaram a vida de fortalezenses em busca de atendimento nos momentos mais críticos do humano: o da enfermidade. Equipes de trabalhos de hospitais e postos foram drasticamente reduzidas, pagamento de salários foram afetados por atrasos e ambulâncias deixaram de circular por quebra de contratos. Tudo isso exigiu até a ação do governo estadual para tentar debelar uma crise que, em poucos dias, cairá no colo de Evandro, aliado de Elmano.
Até comida para funcionários e pacientes faltou no IJF.
Na campanha, Sarto, com joguete de personagem digital, queria nos fazer crer que sua gestão era “sal”. Quem não lembra da abertura de seu HGPE: “é sal, é Sarto”? Tendo sido impedido pelo eleitor de ser reeleito, o prefeito parece ter caído na tentação de jogar tudo pro ar, numa espécie de vingança política contra aqueles que, há exatos quatro anos, lhe havia dado a oportunidade de temperar salutarmente a vida na cidade: o eleitor.
O fim de sua gestão vai caindo amargamente sobre a vida daqueles que mais precisam dos serviços públicos, mostrando o quão “estragado” se tornou para a cidade seu legado.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.