Candidaturas com identificação religiosa crescem 318% em 24 anos no Nordeste
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Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
Foto: Divulgação/Alece
CRESCE uso de nomes religiosos por políticos, como o Apóstolo Luiz Henrique
Religião é tema crescente na política brasileira há alguns anos, com particular ênfase no Ceará nas últimas semanas. Dados do Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem (IPRI), da FSB Holding, medem o quanto isso se expressa no registro das candidaturas. Entre 2000 e 2024, a quantidade de candidaturas que usam identificação religiosa no nome de urna aumentou 318% no Nordeste. É a região com maior alta no Brasil. No mesmo período, o aumento do número total de candidatos foi de 13%.
O levantamento foi feito com base em dados do portal de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre candidatos a prefeito e vereador. Foram considerados candidatos que se identificaram como pastor, pastora, pr., missionário, missionária, bispo, bispa, apóstolo, apóstola, reverendo, irmão, irmã, ir., padre, abençoado, abençoada, babalorixá, ialorixá, ministro, ministra, pai, mãe, ogum, exu, iansã, yansã, iemanjá, obaluaê, oxalá, omulu, oxóssi, oxum, oxumaré e xangô.
Em 2000, havia 645 candidaturas com identidade religiosa. Em 2024, foram 2.696 no Nordeste. O recorde foi em 2020, quando houve 3.625 candidatos que usaram algum título religioso junto do nome. Naquele ano, porém, houve cerca de 30 mil candidatos a mais em números absolutos.
Proporcionalmente, de 2020 para 2024 houve queda, de 2,4% para 2,3% do total de candidatos no Nordeste.
Presença de Cid Gomes
O senador Cid Gomes (PSB) não gostou quando Evandro Leitão se antecipou ao grupo e foi para o PT, reclamou de o PT, que já tem governador e presidente também buscar a Prefeitura de Fortaleza e ainda viu o PSB ficar sem a indicação de vice na chapa. Mas, segundo o governador Elmano de Freitas (PT), tudo foi tratado com o senador.
Cariri
Foi quente o debate da rádio O POVO CBN Cariri para prefeito de Barbalha, realizado nessa terça-feira. Antônio Neto (PSDB) e Guilherme Saraiva (PT) trocaram muitas críticas, relacionadas principalmente a alianças. Em particular sobre Jair Bolsonaro (PL). Saraiva falava que o adversário apoiava o adversário. No fim, Neto chamou o prefeito e candidato à reeleição, filiado ao PT, de “bolsonarista camuflado”.
Mais Cariri
Nesta quarta-feira, o debate será em Crato. Na quinta-feira, será a vez de Juazeiro do Norte. Todos às 17 horas, pela rádio O POVO CBN Cariri e nas mídias sociais do O POVO.
Avaliação
Na pesquisa AtlasIntel, chama atenção a má avaliação do prefeito Vitor Valim (PSB). Ele tem 12% de ótimo e bom e 63% de ruim e péssimo. No começo do ano, ele anunciou que não concorreria à reeleição. Apoia Waldemir Catanho (PT), mas a exposição na campanha é dúvida.
Curioso porque a medida de maior repercussão tem muito impacto: passe livre irrestrito no transporte público. Na pesquisa, é disparado a área mais bem avaliada. Mas, é a única com saldo positivo. Em todas as demais oito áreas, a avaliação negativa prevalece.
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