
Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
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Chega a ser inacreditável a atuação da seleção brasileira na derrota para o Paraguai, nesta terça-feira, por 1 a 0. Por mais que o adversário tenha um bom sistema defensivo, o Brasil não criou nada relevante. Um time sem ideias, sem movimentação, sem criatividade, sem vontade.
Na vexatória quinta colocação das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026, com 10 míseros pontos em oito confrontos, a equipe agoniza numa desorganização promovida pelos dirigentes da CBF, por um técnico perdido e um elenco falho do ponto vista individual e que não consegue atuar coletivamente. É difícil lembrar de fase pior do que a atual. O Brasil estará na Copa pela ruindade alheia e pelo alto número de vagas, mas o desempenho até aqui é indigno e medonho.
O confronto do Fortaleza diante do Inter, nesta quarta-feira, vale a liderança para o Tricolor e vai contar com olhares do Brasil todo. É jogo isolado da Série A e ocorre hoje por causa da sempre confusa CBF e de seu calendário inacreditável.
Com pelo menos sete desfalques, o Inter deve ter um meio-campo com cinco jogadores e Lucas Alario isolado no ataque. É uma questão tática importante e vai determinar a forma do Fortaleza atuar. Independentemente da formação escolhida por Vojvoda, o Inter vai congestionar a zona central do campo e trocar passes curtos.
Como atua sempre com dois jogadores de lado no ataque, o Tricolor precisa que esses atletas tenham recomposição efetiva sem a bola, participando da marcação e da ocupação de espaços centrais, sob risco da equipe mandante ter amplo domínio da posse e ficar com o controle.
Ao contrário do jogo contra o Botafogo, o Fortaleza não pode apenas esperar o adversário. Ficar com a bola, atacar de forma organizada e também ser protagonista ofensivo do confronto é essencial.
O número que importa
Como visitante na Série A, o Fortaleza ganhou quatro jogos (São Paulo, Flamengo, Cruzeiro e Bragantino). Apenas três times venceram mais fora de casa do que o Tricolor: Botafogo (seis), Palmeiras e Flamengo (cinco cada um).
Nas 10 rodadas mais recentes da Série B do Campeonato Brasileiro, o Ceará somou 20 pontos, média de dois por jogo e um aproveitamento de 66%. Foram seis vitórias, dois empates e duas derrotas, com 18 gols marcados, o melhor ataque.
Tal desempenho corresponde ao segundo melhor da competição nesse recorte, atrás apenas do Novorizontino, com 21 pontos. Restando 13 jogos para o Alvinegro — seis em casa e sete fora — se o time mantiver esse alto aproveitamento, fará mais 26 pontos. Somados aos atuais 39, a equipe atingiria 65, pontuação suficiente para terminar a competição no G-4.
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Mais 3!
1. Com três vitórias nas quatro partidas mais recentes nas Eliminatórias, a Bolívia, até então desacreditada, voltou a disputar ao menos a vaga na repescagem.
2. James Rodríguez segue brilhando na Colômbia. Na vitória contra o Argentina, nesta terça-feira, um gol e uma assistência no 2 a 1. Em clubes, ele descansa.
3. Com 13 gols marcados em oito rodadas, o Uruguai é o melhor ataque das Eliminatórias da América do Sul. O artilheiro da seleção e também da competição é Darwin Núñez, com cinco. Faltam 10 jogos para cada equipe.
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