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Seleção vence jogando mal mais uma vez
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Seleção vence jogando mal mais uma vez

É um dos piores momentos da história da seleção, incapaz de se impor com consistência, ocupando agora a quarta colocação do torneio, somando 13 pontos
Tipo Opinião
Luiz Henrique garantiu vitória do Brasil nos minutos finais (Foto: Javier TORRES / AFP)
Foto: Javier TORRES / AFP Luiz Henrique garantiu vitória do Brasil nos minutos finais

Começo a escrever este texto quando Chile e Brasil empatam por 1 a 1, aos 22 minutos do segundo tempo, jogo das Eliminatórias para a Copa de 2026, rodada nove. Com cerca de 70 minutos de bola rolando, já se pode concluir: diante de um dos piores elencos da América do Sul, foi mais uma partida péssima da seleção brasileira. Caso vire o placar durante o texto, a análise do desempenho da equipe não muda.

Os jogadores não se encontram taticamente, muito menos tecnicamente. Há um evidente marasmo nas atuações, com pouca aproximação entre os setores, lentidão na saída de bola, falta de iniciativa ofensiva e excesso de erros de marcação, apenas para citar o básico. E tal cenário independe das escalações, mostrando que o problema passa diretamente pelo treinador Dorival Júnior, claramente sem saber o que fazer e, lógico, pelo modo como a Confederação Brasileira de Futebol organiza o futebol, ou melhor, não organiza.

É um dos piores momentos da história da seleção, incapaz de se impor com consistência, ocupando agora a quarta colocação do torneio, somando 13 pontos. Sim, o Brasil virou o marcador na reta final de partida, bonito gol de Luiz Henrique. Só podia ser em jogada individual.

O número que importa

Nos seis primeiros jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, a Bolívia perdeu cinco e ganhou um. Nos três mais recentes — Colômbia, Chile e Venezuela — três vitórias. Com 12 pontos, o time está na zona de classificação para o Mundial.

Rafael Nadal vai parar de jogar tênis profissional no mês que vem, depois das finais da Copa Davis, que serão disputadas na Espanha. O melhor e maior tenista em quadras de saibro da história. Um dos maiores de todos os tempos. Espetacular atleta, não apenas pelos seus inúmeros títulos, mas pela sua capacidade infinita de ser gentil com os adversários, com o público e respeitar o tênis como ninguém.

Um jogador que inspirou gerações de jovens tenistas pelo planeta com seu talento e sua liderança natural, não com palavras forçadas. Nadal liderou pelo exemplo genuíno desde sempre, cenário que vai perdurar até deixar as quadras de competição, com 38 anos. Fica uma história inesquecível, especialmente para quem teve o privilégio de vê-la.

Já viu?

INACREDITÁVEL ESPORTE CLUBE. Em seis episódios com cerca de 30 minutos cada, a série documental mostra competições completamente fora do padrão, como corrida em barrancos atrás de uma roda de queijo, quem come mais pimenta, dança canina, salto de rã, ioiô e uma disputa de penteados. Onde: Netflix

Mais 3!

1. Nas Eliminatórias da Ásia para a Copa do Mundo 2026, seis times se classificam direto para a competição quando terminar a terceira fase. São três grupos de seis equipes e os dois primeiros entram.

2. Após três rodadas, os classificados hoje seriam Uzbequistão e Irã pelo grupo A, Coreia do Sul e Iraque no grupo B, além de Japão (a melhor seleção entre as 18) e Austrália, no grupo C.

3. Os terceiros e quartos colocados de cada um dos grupos ainda vão disputar uma repescagem. Assim, nem tudo está perdido, já que a Copa terá 48 seleções na próxima edição e não mais 32.

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