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Fortaleza: nervosismo e empate contra o Galo
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Fortaleza: nervosismo e empate contra o Galo

O Tricolor deu muitos espaços no meio-campo, antes e depois do belo gol de Marinho. A escalação com Hércules, Martínez e Rossetto não foi capaz de marcar com consistência
Tipo Opinião
Com dois expulsos, Fortaleza lutou para segurar o empate com o Galo (Foto: Pedro Souza / Atletico)
Foto: Pedro Souza / Atletico Com dois expulsos, Fortaleza lutou para segurar o empate com o Galo

Em primeiro destaque, importante elogiar a postura dos nove jogadores que terminaram a partida pelo Fortaleza, contra os 11 do Atlético-MG, no 1 a 1, nesta quarta. Conseguiram segurar empate valioso pelas circunstâncias, apesar da decepção por não vencer um adversário desfalcado.

O Tricolor deu muitos espaços no meio-campo, antes e depois do belo gol de Marinho. A escalação com Hércules, Martínez e Rossetto não foi capaz de marcar com consistência, tanto que o Galo mereceu a igualdade no início do segundo tempo. A expulsão de Marinho foi uma bobeada grande do jogador e prejudicou muito a equipe. Tinga também acabou excluído e o Fortaleza praticamente não atacou no segundo tempo.

Depois de vencer o lanterna Chile por 2 a 1, na semana passada, jogando mal durante toda a partida, o Brasil voltou a vencer, desta vez o Peru, por 4 a 0, na terça-feira, somando seis pontos ganhos na rodada dupla de Eliminatórias. Não fez mais do que a mínima obrigação, por sinal.

O saldo das duas atuações — não dos resultados — é bastante negativo. O time enfrentou as duas seleções mais fracas de toda a competição e, com exceção de parte do segundo tempo diante dos peruanos, apresentou desempenho lento, sem criatividade, com pouca mobilidade e deixando de pressionar os adversários quando não tinha a posse de bola.

No geral, o Brasil com Dorival Júnior apresenta futebol burocrático e os brilhos são individuais. Óbvio, a equipe estará na Copa de 2026 com folga, principalmente após a Fifa aumentar o número de times de 32 para 48. Assim, ver a seleção brasileira fora da Copa jamais esteve em discussão. Agora, para ganhar e enfrentar as melhores equipes, são outros quinhentos. É preciso evoluir demais ou vai repetir os fracassos recentes.

O número que importa

Messi, depois da atuação brilhante contra a Bolívia, assumiu a artilharia das Eliminatórias da América do Sul, agora com seis gols. Ver o argentino jogar é sempre um prazer para quem gosta de futebol. Aos 37 anos, tem conseguido manter a forma em temporadas muito mais tranquilas nos Estados Unidos, com menos jogos e pressão mínima. Minha torcida é para que ele consiga jogar, em bom nível, a Copa de 2026, quando estará com 39 anos.

Já viu?

Underdoggs. Jaycen Two-J's Jennings, interpretado pelo carismático Snoop Dogg, é um ex-jogador de futebol americano em declínio e encontra um novo propósito ao ser condenado a prestar serviços comunitários. Obrigado a treinar um time infantil em sua cidade natal, ele redescobre sua paixão pelo esporte e os laços com seu passado. Onde: Prime Vídeo

Mais 3!

1. Alvo do Real Madrid, Alexander-Arnold, lateral do Liverpool, tem presença constante na imprensa espanhola. O problema, entretanto, segue: o Real não quer pagar multa e o contrato do inglês só termina ano que vem.

2. Na Série B, dez rodadas atrás, a Chapecoense era candidata séria ao rebaixamento, mas reagiu de forma incrível. Nesta quarta, venceu o Santos e está com 37 pontos.

3. Neste sábado, a decisão da Série C ocorre em São João del Rei. O Athletic recebe o Volta Redonda. No jogo de ida, vitória da equipe do Rio por 1 a 0.

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