Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
No Ceará e no resto do Brasil, o dilema sobre o peso dos campeonatos estaduais se renova a cada início do ano. Mas negar a importância deles é negar a importância da história
Tenho um grande estranhamento quando ouço ou leio algum torcedor menosprezar os campeonatos estaduais, como se mais nada significassem.
Entendo e tenho vivido de perto as profundas mudanças do futebol ao longo dos anos recentes. Há novas metas nacionais e internacionais, obviamente, e os clubes brasileiros estão atentos e em evolução.
O esporte possui cada vez mais dinheiro, as sociedades anônimas do futebol e casas de apostas chegaram para ficar, e o calendário segue extremamente apertado para os atletas.
O título do Campeonato Estadual, entretanto, mantém relevância para clubes e torcedores, mesmo diante da crescente profissionalização e das competições mais lucrativas. Ceará e Fortaleza, como instituições, por exemplo, valorizam muito o torneio. Embora as premiações e a visibilidade nacional e internacional sejam atrativos poderosos, a carga histórica e cultural do estadual cearense — que paga muito pouco — não pode e nem deve simplesmente ser apagada.
Para os clubes, vencer o torneio não apenas reforça sua identidade local, mas também proporciona um troféu que simboliza a supremacia sobre o principal rival. Vale aqui e em qualquer outro estadual do Brasil, muitos já com bola rolando em 2025. Claro, cada torcedor pensa como quiser, mas o título é motivo de orgulho e celebração. Entram em campo rivalidades históricas e centenárias, cenários que transcendem campo e bola, incorporando uma tradição que está além do aspecto financeiro.
É preciso lembrar também da existência dos outros clubes, para além de Ceará e Fortaleza, e da quantidade de atletas revelados. Hércules, do Fortaleza e Erick Pulga, do Ceará, foram vendidos recentemente — por valores milionários — porque em algum momento ganharam destaque no Estadual.
Assim, por mais que o futebol continue a evoluir em direção a um modelo mais globalizado e comercial, enquanto o Estadual existir — e não sou contra que passe por eventuais modificações — vencer é o objetivo principal.
Barcelona atropela o Real Madrid
O Barcelona não tomou conhecimento do Real Madrid na final da Supercopa da Espanha, ontem, em confronto de sete gols. Na Arábia Saudita, o Barça fez 5 a 2, com outra ótima atuação de Raphinha, melhor em campo: dois gols e uma assistência.
Aliás, enquanto Real Madrid e Barcelona se enfrentavam na final da Supercopa, o Atlético de Madrid não tomava conhecimento e vencia o Osasuna por 1 a 0, em casa, gol do ótimo argentino Alvarez, para assumir a liderança do Campeonato Espanhol, com 44 pontos em 19 partidas.
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Cruzeiro, Grêmio e Benfica
1. O Cruzeiro terminou a forte janela de início de ano com nove reforços: Gabigol, Dudu, Fabrício Bruno, Fágner, Marquinhos, Rodriguinho, Bolasie, Eduardo e Rodriguinho
2. Já entre as especulações do mercado nacional, as que mais chamam atenção agora: Ayrton Lucas, do Flamengo para o Grêmio e Arias, do Fluminense para o Palmeiras.
3. O Benfica levou o título da Taça da Liga de Portugal depois de nove anos de jejum. Bateu o Sporting, nos pênaltis, no sábado.
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