Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
A mais do que merecida vitória do Ceará sobre o Fortaleza, no sábado, por 2 a 1, teve um componente essencial: o desempenho do sistema de marcação do Alvinegro, dominante e seguro, anulando as principais valências ofensivas do Tricolor, fazendo do goleiro Bruno Ferreira um espectador privilegiado no gramado do Castelão.
Linha de zagueiros e laterais, meio-campo e atacantes atuaram com muita proximidade e inteligência quando não tinham a bola, formando uma barreira para Moisés, Marinho, Lucero e Pochettino. Mancuso e Bruno Pacheco também pouco fizeram no embate com Matheus Bahia e Fabiano.
Superior por todo o primeiro tempo, a equipe montada por Léo Condé mostrou bastante organização tática e jogo coletivo. Confiante, passou a criar chances no ataque com mais tranquilidade, principalmente após o primeiro gol, marcado por Mugni — o melhor em campo —. contando com falha relevante de João Ricardo. Além de ter ampliado o placar com Pedro Henrique — nova jogada de Mugni pela esquerda, ganhando de Pol Fernández, o time só não fez o terceiro porque Fernandinho, de novo por aquele setor, perdeu duas chances, uma delas, incrível.
No segundo tempo, o Ceará voltou marcando com o mesmo ímpeto e intensidade, buscando o ataque sem correr riscos. Foi assim que Matheus Bahia serviu Aylon, mas o atacante perdeu oportunidade enorme na entrada da pequena área para ampliar. A partir daí, Vojvoda mexeu no time e o Tricolor passou a pressionar territorialmente. Chegou a diminuir o marcador com gol de pênalti bem batido por Lucero, mas mal marcado pelo árbitro, porque Lourenço não fez falta em Marinho.
Por falar em erro de arbitragem, ocorreu outro, minutos antes do gol Tricolor. Richardson fez falta feia em Zé Welison e deveria ter sido expulso, mas ficou apenas no cartão amarelo. Com o 2 a 1 no placar, o Fortaleza tentou o empate, mas ficou muito longe de criar situações reais. Um domínio estéril, bem distante de oportunidades agudas.
O número que importa
O Ceará ampliou o atual número de partidas sem perder para o Fortaleza. São seis jogos de invencibilidade, com quatro empates e duas vitórias. No período, o Alvinegro marcou nove gols e o Tricolor fez sete.
Ceará e Fortaleza voltam ao Estadual apenas no começo de março, nas semifinais, mas ainda não sabem os adversários. O Alvinegro aguarda Maracanã ou Horizonte. Já o Tricolor espera Tirol ou Ferroviário. Independentemente de quem passe nos confrontos das quartas de final, a chance de Ceará e Fortaleza não estarem nas finais é infinitesimal.
Mais 3!
1. O Ferroviário escapou de lutar contra o rebaixamento. A vitória sobre o Cariri (2 a 0), pior time do Estadual, salvou a situação e a equipe está na quartas de final.
2. O Cariri terminou os cinco jogos da primeira fase com um saldo negativo de 19 gols, cenário impressionante. Foram dois tentos marcados e 21 sofridos.
3. Além do Cariri, Floresta (a surpresa negativa, já que o time está na Série C do Campeonato Brasileiro), Iguatu e Barbalha farão o quadrangular contra o rebaixamento.
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