Seja sintético ou natural, gramado só precisa ser bom
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Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Seja sintético ou natural, gramado só precisa ser bom
Debate sobre gramados no futebol brasileiro é importante. Mas antes de se questionar os sintéticos, é necessário apontar os naturais de qualidade horrível
Foto: Davi Rocha / Especial para O POVO
Gramado do Castelão clicado no jogo Ceará x Mirassol, Série B 2024
Uma boa e rara iniciativa coletiva de importantes jogadores atuando no Brasil provocou novo debate sobre a qualidade dos gramados no futebol do País. Efetivamente são inúmeros campos de jogo em condições precárias e a discussão é muito necessária. É mais adequado fazer a substituição dos gramados ruins pelo sintético ou investir em melhoria, preservação e padronização dos gramados naturais?
A grama natural sempre foi a escolha tradicional. Desde que seja boa para o alto rendimento, proporciona um jogo mais técnico e seguro para os atletas, que reclamam do sintético por causa do impacto nas articulações e pela velocidade da bola. No entanto, a realidade dos gramados brasileiros preocupa.
Muitos estádios sofrem com falta de manutenção, buracos, desníveis, drenagem deficiente e desgaste excessivo, prejudicando o espetáculo e também aumentando o risco de lesões. Em contrapartida, o gramado sintético surge como alternativa viável, oferecendo durabilidade maior, menor custo de manutenção, qualidade o ano todo e possibilidade de outros eventos serem realizados no mesmo espaço.
Trazendo para o futebol local, apesar de a Sesporte já ter cogitado trocar o gramado do Castelão pelo sintético, jamais ocorreu porque Ceará e Fortaleza sempre foram — e continuam sendo — completamente contrários, até porque teriam de investir em sintéticos nos seus campos de treinamento.
As grandes ligas europeias rechaçam o sintético, mas garantem padrões rígidos e elevados de qualidade. No Brasil, a escolha entre natural e sintético precisa ser feita com base em critérios técnicos e estruturais, e não apenas financeiros. Há também de se levar em conta a ciência, porque não há ainda certeza que gramados sintéticos causem mais contusões na comparação com os naturais bons e os naturais ruins.
Neste cenário, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem papel fundamental e a obrigação de padronizar a qualidade. Por enquanto, a entidade nada faz. É imprescindível que adote medidas rigorosas, multando os clubes que não cumprirem um padrão mínimo exigido. Sem fiscalização e punição, a negligência tende a persistir, prejudicando a qualidade do futebol praticado no país.
Clubes e federações também devem adotar boas práticas. O que não tem cabimento é a negligência em relação aos campos esburacados e irregulares. Um exemplo recente, que até citei ontem aqui: semifinal do Campeonato Cearense entre Maracanã x Horizonte, no Almir Dutra, em Maracanaú. Um verdadeiro absurdo, colocando atletas em risco, obrigando-os a jogar devido à incapacidade de exigir boas condições de trabalho.
Salah: 51 participações em gols em 38 jogos
Melhor jogador do mundo na atualidade, Salah tem 51 participações em gols na temporada. São 38 jogos pelo Liverpool, com 30 gols e 21 assistências. O egípcio tem jogado uma barbaridade.
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Mais 3!
1. João Fonseca despencou dez posições no ranking da ATP após ser eliminado na 1ª rodada do Rio Open. Ainda assim, na posição 78, é o tenista mais bem colocado do Brasil.
2. Apenas três times passaram de 40 vitórias na temporada da NBA, por enquanto: Oklahoma City Thunder, Cleveland Cavaliers e Boston Celtics.
3. Sábado de Carnaval com semifinal Ferroviário x Fortaleza no PV. Imagine a alegria de quem mora na região com o aguardado encontro entre os blocos e os torcedores, eventos marcados para o mesmo horário.
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