
Professora em MBAs de Marketing do IBMEC Business School e da Unifor. Consultora na Gal Kury Marketing & Branding.
Professora em MBAs de Marketing do IBMEC Business School e da Unifor. Consultora na Gal Kury Marketing & Branding.
Recentemente estava estudando um conceito de pesquisa chamado Real World Research - RWR. Qual é a ideia? Ela funciona como uma ponte, conectando as teorias abstratas às realidades concretas do dia a dia, indo além de ambientes laboratoriais e condições controladas, e envolvendo-se diretamente com a complexidade e a imprevisibilidade da vida.
Ao explorar fenômenos do mundo real, consideramos as experiências, as dinâmicas sociais e os contextos culturais que influenciam os resultados. Assim, essa pesquisa se caracteriza como uma forma de ciência aplicada, fornecendo insights valiosos que auxiliam na tomada de decisões, na resolução de problemas urgentes e na melhoria da qualidade de vida.
Outro aspecto fundamental da RWR é o reconhecimento da diversidade de perspectivas e experiências. É muito interessante pensar como as diversas possibilidades de sinergia entre metodologias e técnicas de pesquisa se complementam.
Nos modelos tradicionais de pesquisa, o desejo de controle e padronização muitas vezes exclui variáveis consideradas "ruído". No entanto, na prática, esse "ruído" é parte integral da realidade que buscamos compreender. Fatores como comportamentos humanos, influências culturais, aspectos socioeconômicos e particularidades locais contribuem para a complexidade dos fenômenos, e a pesquisa no mundo real procura abraçar, em vez de eliminar, essa riqueza de fatores.
As redes sociais frequentemente apresentam uma versão filtrada, idealizada da realidade. A pesquisa no mundo real nos incita a reconsiderar o que constitui "conhecimento válido". Ela sugere que o rigor não está apenas na significância estatística ou em condições controladas, mas também na profundidade do engajamento, na autenticidade e no significado dos resultados para aqueles que são afetados pela pesquisa.
À medida que continuamos a expandir os limites do conhecimento, a pesquisa no mundo real serve como um lembrete de que, para realmente entender algo, devemos encontrá-lo em seu habitat natural - desordenado, complexo e profundamente humano. n
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