
Colunista de política, Gualter George é editor-executivo do O POVO desde 2007 e comentarista da rádio O POVO/CBN. No O POVO, já foi editor-executivo de Economia e ombudsman. Também foi diretor de Redação do jornal O Dia (Teresina).
Colunista de política, Gualter George é editor-executivo do O POVO desde 2007 e comentarista da rádio O POVO/CBN. No O POVO, já foi editor-executivo de Economia e ombudsman. Também foi diretor de Redação do jornal O Dia (Teresina).
Saiu mais uma pesquisa que tenta captar o clima do eleitor brasileiro hoje em relação à disputa pela presidência da República, programada para o ano de 2026, daqui a cerca de um ano e meio. Sem novidades, apontando um quadro de divisão que já não consegue mais surpreender ninguém e que tende mesmo a se confirmar, sabe Deus em favor de qual das correntes que dividem o País faz algum tempo.
A utilidade principal dos números da pesquisa AtlasIntel que circula nas últimas horas, para um lado e outro, considerando as duas forças que disputam de verdade o poder no Brasil, é que ambas encontram nela números e informações suficientes para animar apoiadores e aliados. Ou seja, nesse momento, contém o eventual risco de uma debandada que se justificaria por uma debilidade eleitoral que aparecesse agora.
Mais do que os números, ainda, na perspectiva do governo e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o retrato que o instituto apresenta embute como notícia boa o sinal de que o ritmo de queda nos seus índices de aprovação parece começar a ser contido. Parar de cair é importante na perspectiva de, olhando adiante, vislumbrar um caminho de recuperação do apoio perdido em meio a dificuldades na área econômica que mudaram o humor dos brasileiros em relação ao petista e à sua gestão.
Costuma-se apontar como diferencial das pesquisas realizadas pela AtlasIntel o fato delas contemplarem em 100% o ambiente digital. Portanto, seriam capazes de antecipar situações, indicando algo que a busca do pensamento do eleitor nas ruas e em suas casas somente será capaz de captar lá na frente. Sendo assim, como fator principal ela indica que as mudanças recentes feitas no governo - especialmente na área da comunicação, com a saída de Paulo Pimenta e a chegada de Sidônio Palmeira - já estão gerando resultados concretos.
É uma recuperação suficiente para melhorar as chances de um candidato governista à presidência no próximo ano? Isso a pesquisa não parece suficiente para assegurar.
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