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Luizianne terá 58 dos 200 delegados que participam do encontro do PT
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.

Luizianne terá 58 dos 200 delegados que participam do encontro do PT

Além de Luizianne, são pretendentes ao Paço os deputados estaduais Evandro Leitão, que somou 59% dos votos, Guilherme Sampaio, que alcançou quase 10%, e Larissa Gaspar, que marcou 1,87%
Deputada federal Luizianne Lins (PT) (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA Deputada federal Luizianne Lins (PT)

Pré-candidata à Prefeitura de Fortaleza, a deputada federal Luizianne Lins definiu os nomes dos 58 delegados, de um total de 200, que vão participar do encontro do PT no próximo dia 21 de abril.

Na data, o colegiado, escolhido por voto, sacramenta o representante do partido na sucessão do prefeito José Sarto (PDT) em 2024.

Além de Luizianne, são pretendentes ao Paço os deputados estaduais Evandro Leitão, que somou 59% dos votos, Guilherme Sampaio, que alcançou quase 10%, e Larissa Gaspar, que marcou 1,87%.

Antes cotado como possível postulante, o ex-deputado Artur Bruno não chegou a apresentar chapa na corrida.

No quadro geral, então, Evandro terá maioria dos delegados - LL obteve 29% -, somando-se as quatro chapas que declararam apoio ao presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).

Como a coluna mostrou, a deputada deve se manter na briga até dia 21/4, com a escalação de delegados mais próximos e sem margem para composição com outras forças durante o evento, como pretendia o grupo de Evandro.

A estratégia da petista é evitar que o ato de escolha do candidato se converta numa cerimônia de “unção” do deputado como nome de consenso da legenda.

Já em nota publicada no dia 7 de abril, horas depois da votação das chapas, a parlamentar alegou que “forças externas” ao partido haviam influenciado no processo interno petista.

O trecho, para observadores dos trâmites da agremiação, sinaliza que Luizianne não tende a declarar apoio a Evandro.

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