Em evento em São Paulo, Tasso destaca papel de Ciro na aprovação do Plano Real
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.
Em evento em São Paulo, Tasso destaca papel de Ciro na aprovação do Plano Real
Ainda de acordo com o tucano, não apenas Ciro e Covas foram cruciais no encaminhamento da agenda de recuperação econômica do país, mas também o PSDB
Foto: AURÉLIO ALVES
Ex-senador Tasso Jereissati e Ciro Gomes, ex-governador e ex-ministro
Ex-senador e ex-governador, Tasso Jereissati (PSDB) destacou hoje o papel desempenhado pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT) à época da aprovação do plano Real, ainda sob o governo de Itamar Franco, de quem Fernando Henrique Cardoso era ministro da Fazenda.
“Nesta reunião (de apresentação do Real no apartamento de FHC), foi dito que não havia condições políticas para implementar aquele programa. Covas e Ciro disseram: tem que implementar ou vai todo mundo para casa. Nós bancamos na política”, relatou Tasso durante evento promovido pelo Instituto FHC, em São Paulo, alusivo aos 30 anos do Real.
Ainda de acordo com o tucano, não apenas Ciro e Covas foram cruciais no encaminhamento da agenda de recuperação econômica do país, mas também o PSDB, legenda do então governador e de FHC.
Pupilo de Tasso, Ciro se cacifou nacionalmente após seu trabalho no governo de Itamar, mesmo com passagem turbulenta pelo posto naquele ano de 1994, permanecendo nele por apenas quatro meses.
Depois disso, deixou o PSDB e se filiou ao PPS, agremiação pela qual iria concorrer pela primeira vez à Presidência da República, já em 1998.
Ciro encerraria a disputa em terceiro lugar, com quase 11% dos votos num pleito vencido por FHC no primeiro turno – o segundo colocado, Lula, obteve 30% dos votos.
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