Dirigente do PSB critica postura do PT: "Tem criado muito problema para o próprio governador"
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.
Dirigente do PSB critica postura do PT: "Tem criado muito problema para o próprio governador"
Para Osmar Ponte, do PSB, "o PT indicar dois membros da majoritária pode gerar uma questão complicada para ser administrada pelo governador"
Foto: João Filho Tavares
Governador Elmano de Freitas, do PT
O avanço do PT em espaços da chapa governista para 2026 tem incomodado aliados de peso no arco de sustentação do chefe do Executivo estadual, Elmano de Freitas. Um deles é o PSB de Osmar Ponte, presidente da sigla em Fortaleza.
Durante participação ontem no "Debates do Povo" (rádio O POVO CBN) na última semana, o dirigente socialista afirmou, por exemplo, que o "PT tem criado muito problema para o próprio governador" ao não priorizar a recondução de Elmano, pretendendo também ocupar vagas para o Senado - um dos potenciais concorrentes é José Guimarães, deputado federal e líder do governo Lula na Câmara.
"O PT indicar dois membros da majoritária pode gerar uma questão complicada para ser administrada pelo governador. Como vão reeleger o Elmano e fazer uma base ampla se o PT não consegue entrar em consenso de que precisa se unir em torno da reeleição do governador e oferecer as duas vagas para aliados? Se o Guimarães for candidato ou outro nome do PT, como vai ficar? É algo grave. O governador está com esse pepino para resolver", disse Osmar.
Para ele, o partido de Camilo Santana "deveria ter o mesmo desprendimento que o senador Cid Gomes tem, que é abrir mão do seu nome, mas o PT quer ficar com tudo".
Como se sabe, Osmar não está sozinho. É o tipo de queixa cuja acidez tende a se intensificar à medida que as eleições se aproximem.
Embora haja apenas dois assentos em aberto ano que vem, o número de governistas interessados no Senado só faz aumentar a cada dia.
À meia dúzia de aspirantes ao posto já conhecida, juntou-se o presidente da Assembleia, Romeu Aldigueri (PSB).
Os demais, autodeclarados ou não, são os deputados federais Júnior Mano (PSB) e Eunício Oliveira (MDB), o senador Cid Gomes (PSB) e o ex-suplente de senador Chiquinho Feitosa (Republicanos) - fora aqueles cujos apetites ainda não se revelaram, por ora.
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